O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou a favor da condenação de Débora Rodrigues dos Santos a 14 anos de prisão por sua participação nos atos de 8 de Janeiro. A mulher ficou conhecida por pichar a frase “perdeu, mané” na estátua da Justiça, localizada em frente à sede da Corte.
O julgamento ocorre no plenário
virtual da Primeira Turma do STF, com prazo para conclusão até as 23h59 da
próxima sexta-feira (28). Até o momento, o relator do caso, ministro Alexandre
de Moraes, e Flávio Dino já manifestaram seus votos. Ainda resta a análise dos
ministros Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.
Débora está presa desde março de
2023, no interior de São Paulo. A pena proposta por Moraes inclui 12 anos e
seis meses de reclusão, um ano e seis meses de detenção e cem dias-multa. O
ministro atribuiu cinco crimes à cabeleireira:
- Abolição violenta do Estado Democrático de Direito
– 4 anos e 6 meses de reclusão;
- Golpe de Estado – 5 anos de reclusão;
- Dano qualificado ao patrimônio da União – 1 ano e 6
meses de detenção e multa de R$ 25.300;
- Deterioração de patrimônio tombado – 1 ano e 6
meses de detenção e multa de R$ 25.300;
- Associação criminosa armada – 1 ano e 6 meses de
reclusão.
Em seu voto, Moraes destacou que
Débora demonstrava orgulho de seus atos e chegou a apagar informações do
celular, o que ele considerou uma tentativa de obstrução da Justiça. “A
eliminação dessas informações não apenas dificulta o trabalho investigativo, mas
também reforça a conclusão de que a acusada teve a intenção de destruir
evidências”, afirmou o ministro.
O julgamento segue em andamento,
e o resultado final dependerá da manifestação dos demais ministros da Primeira
Turma do STF.
Gazeta Brasil
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