O presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou, nesta segunda-feira (3), um balanço dos dois primeiros anos de seu governo em mensagem enviada ao Congresso Nacional, durante a sessão de abertura dos trabalhos legislativos. A solenidade foi conduzida pelo novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e contou com a presença do novo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), além de autoridades como o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Roberto Barroso, e ministros do governo, como Rui Costa (Casa Civil).
“Estamos comemorando os
menores índices de pobreza da série histórica. A extrema pobreza caiu para
4,4%, ficando pela primeira vez abaixo de 5%. Nesses dois anos, o Brasil ficou
menos pobre e menos desigual, com aumento dos salários, maior renda do trabalho
e distribuição de renda mais justa. Cuidamos também para que oportunidades e
direitos fossem ampliados”, afirmou o presidente.
“Quando assumimos a presidência,
o Brasil estava de novo no Mapa da Fome, com 33 milhões de pessoas em situação
de insegurança alimentar. Em apenas dois anos, 24,4 milhões de brasileiros
ficaram livres do pesadelo da fome. Chegaremos a 2026 tendo retirado o país,
mais uma vez, do Mapa da Fome”, completou Lula.
“Nestes dois anos de governo,
reafirmamos nosso compromisso com a democracia, o respeito às instituições e a
relação harmoniosa entre os Poderes. Reafirmamos também o compromisso de
promoção do desenvolvimento econômico com a inclusão social”, observou.
“A economia cresce mais, com mais
investimentos, consumo, exportações e inovação. A indústria e o agronegócio
estão mais fortes. A produtividade aumentou e o desemprego caiu. Em 2023, o
Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 3,2%, quatro vezes acima da projeção do
mercado. Para 2024, a projeção atual aponta para um crescimento de 3,5%, um dos
maiores do mundo”, disse o presidente.
Em relação ao futuro, Lula
destacou o protagonismo internacional do Brasil, com eventos importantes
programados para 2025, como a Cúpula dos Brics, em julho, no Rio de Janeiro, e
a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada
em Belém, na Amazônia. “Pela primeira vez, a Amazônia sediará as discussões
sobre questões ambientais em nível global”, enfatizou.
Lula também mencionou os avanços
nos acordos comerciais, como a conclusão das negociações para o acordo
Mercosul-União Europeia, após 25 anos de tratativas. “Com a volta do Brasil ao
cenário internacional, abrimos mais de 300 novos mercados para nossos produtos
no exterior”, afirmou.
Em termos legislativos, o
presidente destacou a aprovação de projetos prioritários e a relação
construtiva entre Executivo e Legislativo. “Aprovamos o dobro de projetos
prioritários, em comparação com 2023. O conjunto de medidas fiscais e a
regulamentação da reforma tributária são exemplos que ilustram a relação
construtiva entre Executivo e Legislativo”, disse.
Para 2025, Lula afirmou que a
gestão continuará pautada pelo compromisso com o equilíbrio fiscal, com medidas
fiscais que permitirão economizar R$ 70 bilhões em 2025 e 2026, conforme
expresso na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e no conjunto de medidas
enviadas ao Congresso Nacional em novembro de 2024.
Gazeta Brasil
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