Foram cumpridos cinco mandado
de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira (7). Investigações apontam que
grupo estaria fazendo a emissão irregular de licenças relacionadas às normas de
prevenção contra incêndio e pânico.
O Ministério Público do Estado do
Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao
Crime Organizado (Gaeco), cumpriu cinco mandados de busca e apreensão, nesta
quarta-feira (7), no quartel do Corpo de Bombeiros de Cabo Frio, na Região
dos Lagos do Rio de Janeiro, após suspeita de irregularidades na liberação de
licenças.
A ação contou com o apoio da
Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) e da Corregedoria Geral do
Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CG/CBMERJ)
As equipes também estiveram em
endereços de bombeiros e empresas que estariam envolvidas no crime.
De acordo com a investigação do
Gaeco, grupo estaria atuando na emissão irregular de licenças relacionadas às
normas de prevenção contra incêndio e pânico. Em alguns casos, o aval da
corporação era liberado mesmo sem o cumprimento de todas as exigências de
segurança previstas na legislação.
Segundo o MPRJ, são três grupos
atuantes dentro do suposto esquema criminoso. O primeiro, composto por
empresários interessados em regularizar seus estabelecimentos. O segundo, por
empresas que atuariam como despachantes nos processos de regularização. E o
terceiro grupo, formado por militares do quartel de Cabo Frio, que receberiam
valores para emitirem licenças em desacordo com o Código de Segurança contra
Incêndio e Pânico.
Os mandados foram expedidos pela
Auditoria da Justiça Militar e estão sendo cumpridos em diversos endereços do
município.
Segundo as apurações, o nome de
uma das empresas investigadas é sempre citado pelos proprietários dos
estabelecimentos como a grande responsável pelos processos de regularização
junto ao Corpo de Bombeiros na cidade.
Em nota, a assessoria do Corpo de
Bombeiros Militar do Rio de Janeiro (CBMERJ) disse que "repudia
veementemente todas e quaisquer condutas ilícitas que transgridam os preceitos
da ordem, da disciplina e da moral, características da profissão de bombeiro
militar".
Ainda segundo o órgão, "a
Corregedoria do CBMERJ atua em conjunto com o Gaeco na operação e reforça que
segue à disposição das autoridades para colaborar nas investigações",
declara.
Por g1 — Cabo Frio
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