Em Itaperuna, RJ, a Secretaria Municipal de Saúde segue realizando importantes campanhas de conscientização, trabalhando com temáticas mensais, como o ‘Janeiro Roxo’, que visa a conscientização, prevenção e tratamento da hanseníase.
A hanseníase é uma doença
infecciosa que pode causar incapacidades físicas, no entanto, tem cura com
tratamento precoce. O tratamento gratuito é oferecido pelo SUS. O paciente pode
contar com o Programa Municipal de Eliminação da Hanseníase no Centro de Saúde
Dr. Raul Travassos e nas (UBS) Unidade Básica de Saúde, para suporte, exames e
orientações.
Durante esta semana, a Atenção
Primária está realizando em UBS (Unidade Básica de Saúde), sala de espera sobre
o ‘Janeiro Roxo’. A agenda da semana ficou elaborada da seguinte forma:
Na segunda-feira, 08 de janeiro,
a sala de espera “Conscientização, Prevenção e Tratamento à Hanseníase” foi
realizada na UBS Aré e na UBS São Manoel. No dia 09 de janeiro, na UBS São
Mateus e UBS Córrego Seco. Já no dia 10, quarta-feira, nas UBS Comendador
Venâncio e UBS Boa Vista. E, no dia 11, UBS Costa e Silva, UBS Guaritá e UBS
Surubi; todas abordando o mesmo tema.
De acordo com Marcelo Poeys,
secretário municipal de Saúde, “é importante difundir informações sobre a
hanseníase para combater o estigma associado a ela e para garantir que as
pessoas recebam tratamento adequado”. O prefeito Alfredo Paulo Marques
Rodrigues (Alfredão) ratificou a importância da campanha. “Entendo que é muito
importante, pois, busca informar e promover o diagnóstico precoce da doença”,
complementa Alfredão.
ORIGEM DA HANSENÍASE
De acordo com o Ministério da
Saúde, a hanseníase é uma doença infecciosa, “que atinge principalmente a pele,
as mucosas e os nervos periféricos (braços e pernas), com capacidade de
ocasionar lesões neurais, podendo acarretar danos irreversíveis, inclusive
exclusão social, caso o diagnóstico seja tardio ou o tratamento inadequado. A
discussão sobre a origem da hanseníase no continente asiático ou africano ainda
se mantém entre os especialistas, todavia, sabe-se é que conhecida há mais de
quatro mil anos na Índia, China, Japão e Egito. No decorrer dos séculos, ainda
de forma imprecisa, a hanseníase era agrupada juntamente com outras patologias
cutâneas como a psoríase, escabiose, impetigo, pela designação de lepra. A
infecção por hanseníase acomete pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade.
Entretanto, é necessário um longo período de exposição à bactéria, sendo que
apenas uma pequena parcela da população infectada realmente adoece. As lesões
neurais decorrentes conferem à doença um alto poder incapacitante, principal
responsável pelo estigma e discriminação às pessoas acometidas pela doença”.
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