A paralisação acontece em meio à safra 2021/22
A greve dos caminhoneiros que transportam cereais e derivados na Argentina, reivindicando uma melhora nos preços do diesel, chegou ao seu quarto dia nesta quinta-feira, 14, e paralisou a exportação de alimentos.
“Todo o complexo agroexportador
está paralisado”, disse Gustavo Idígoras, presidente da Câmara do Centro da
Indústria do Petróleo e Exportadores de Cereais. “A economia argentina não
pode arcar com isso.”
Milhares de caminhões
estacionaram nas estradas. O país é o maior exportador mundial de farinha e
óleo de soja, e um dos principais exportadores de trigo, soja e milho,
arrecadando US$ 35 bilhões no ano passado.
-Publicidade-
A greve acontece em meio à safra
2021/22 da agricultura argentina, sendo impulsionada pelo aumento do preço do
combustível depois da invasão russa na Ucrânia. A Federação de Transportadores
Argentinos, organizadora da greve, informou que “as entidades agrícolas negam o
preço real do diesel que os transportadores estão pagando”. E exigem um aumento
nos fretes.
Atualmente, o diesel é
comercializado por 191 pesos argentinos (R$ 7,50). “A greve causa prejuízos de
cerca de US$ 100 milhões por dia”, disse Idígoras. “Cerca de 200 toneladas não
estão sendo descarregadas nos terminais portuários”.
De acordo com o empresário, não
existe diesel suficiente para tratores e colheitadeiras — máquina de colher
grãos. “Todos os dias entram de 3 mil a 4 mil caminhões nos terminais, agora
apenas uma dúzia está entrando”, disse.
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!