Oferta de US$ 43 bilhões feita pelo empresário foi rejeitada pelos acionistas da plataforma
O magnata Elon Musk, CEO da Tesla Motors, afirmou nesta quinta-feira, 14, ter um “plano B” sobre a compra do Twitter. A declaração ocorre após o segundo maior acionista da rede social, o príncipe da Arábia Saudita Alwaleed Bin Talal Alsaud, rejeitar a proposta de US$ 43 bilhões feita pelo empresário.
Participando do evento TED 2022,
em Vancouver, no Canadá, Musk defendeu a liberdade de expressão e afirmou que a
plataforma se tornou uma “praça pública”.
“O Twitter se tornou uma espécie
de praça da cidade de fato. Portanto, é realmente importante que as pessoas
tenham a realidade e a percepção de que podem falar livremente dentro dos
limites da lei”, afirmou.
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Ele também afirmou que é
necessário ter uma plataforma que garanta a inclusão de todos os
posicionamentos. Afirmou, também, que sua decisão não se trata de uma medida
econômica.
“Precisamos ter uma plataforma
pública de máxima confiança. E qualquer ampla inclusão é extremamente
importante para o futuro da civilização. E como eu disse, não me importo nem um
pouco com a economia. Isso não é sobre economia”, explicou.
Apesar da declaração, Musk acenou
não ter garantias sobre sucesso do plano. “Não tenho certeza se realmente
conseguirei adquiri-lo”.
Rejeição
Ainda nesta quinta-feira,
Alwaleed Bin Talal Alsaud afirmou que o valor proposto por Musk não corresponde
ao real valor da empresa.
“Sendo um dos maiores acionistas
do Twitter de longo prazo, Kingdom KHC e eu rejeitamos esta oferta”, anunciou
Alsaud, na plataforma. “Não acredito que a oferta proposta de Elon Musk chegue
perto do valor intrínseco do Twitter.”
O bilionário ofereceu pelo
Twitter US$ 54,20 por ação, em torno de R$ 200. O valor é 38% mais alto que o
preço da ação da rede social até 1º de abril. Na semana passada, o Musk já
havia comprado uma participação de 9,2% da rede social.
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