José Cruz | Agência Brasil |
O ex-ministro e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), foi às redes sociais nesta sexta-feira (28) para defender a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que institui o voto impresso no país.
Na publicação,
o político defendeu o posicionamento de Carlos Lupi, presidente nacional do
PDT, que também se manifestou favoravelmente à ideia.
“O que Lupi
defendeu, teoricamente, não foi a substituição do voto eletrônico por voto em
papel. Mas o aperfeiçoamento da urna, tornando-a capaz de gerar um canhoto
impresso. Ou seja: as pessoas votariam em uma urna eletrônica semelhante à
atual e seu voto também seria computado eletronicamente. Só que cada urna
geraria e armazenaria um comprovante que seria retido por ela, de forma secreta
e indevassável”, escreveu.
Ciro seguiu
questionando: “Qual o problema em tornar um sistema, que já é bom, em
um sistema melhor? Qual o problema de termos uma cópia de segurança impressa,
palpável e acima de qualquer suspeita, para eventual checagem?”.
Vale lembrar
que, atualmente, o voto auditável é uma pauta impulsionada pelo governo
Bolsonaro. No entanto, na visão de Ciro Gomes, o esquerdista Leonel Brizola
“sempre defendeu a cópia de segurança em papel.”
“É este tipo
de pensamento derrotista que está fazendo Bolsonaro, entre outras coisas, se
apropriar de símbolos pátrios – como nossa bandeira, nossas cores nacionais – e
muitos aceitarem passivamente este sequestro”, afirmou.
“Defender o
voto eletrônico com cópia impressa, nos moldes propostos por Lupi, é ser contra
Bolsonaro e não a seu favor. Se implantado, mataria, por antecipação, sua
tentativa de sabotar os resultados do pleito de 2022”, acrescentou.
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Reprodução | Facebook |
By Marcos Rocha
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