Marcello Casal Jr | Agência Brasil
Taxa subiu 2,2
pontos percentuais em relação a março.
Os juros do
cheque especial subiram em abril, de acordo com as Estatísticas Monetárias e de
Crédito divulgadas nesta sexta-feira (28), pelo Banco Central (BC).
A taxa chegou a
124,5% ao ano, após subir 2,2 pontos percentuais em relação a março.
A taxa média do
rotativo do cartão de crédito subiu 0,7 ponto percentual para 335,3% ao ano.
As famílias
pagaram, em média, juros de 41% ao ano, aumento de 0,1 ponto percentual em
relação a março. Na comparação com abril de 2020, houve queda de 3,7 pontos
percentuais nessa taxa.
Esses dados são
do chamado crédito livre em que os bancos têm autonomia para emprestar o
dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros cobradas dos clientes.
Empresas
Nas
contratações com empresas, a taxa livre alcançou 14,7% ao ano, com elevação de
0,8 em relação a março. No ano, houve redução de 1 ponto percentual nos juros
às empresas.
Com isso, a
taxa média de juros do crédito livre para empresas e famílias atingiu 29% ao
ano. Uma elevação de 0,5 ponto percentual no mês e redução de 2,3 pontos
percentuais na comparação com abril de 2020.
Juros do
crédito direcionado
A taxa média de
juros do crédito direcionado para as famílias chegou a 6,7% ao ano, com recuo
de 0,1 ponto percentual em relação a março. No caso das empresas, a taxa subiu
0,2 ponto percentual para 8,4% ao ano. O crédito direcionado tem regras
definidas pelo governo, e é destinado, basicamente, aos setores habitacional,
rural, de infraestrutura e ao microcrédito.
Indicador
De acordo com o
BC, abril também registrou um aumento de 0,1 ponto percentual no Indicador de
Custo do Crédito, que mede o custo médio de todo o crédito do Sistema
Financeiro Nacional (SFN), ficando em 17,2% ao ano. Na comparação de 12 meses,
o índice apresentou uma queda de 2,5 pontos percentuais.
Inadimplência
A inadimplência
(considerados atrasos acima de 90 dias) das famílias, no crédito livre,
permaneceu em 4%, em abril. No caso das empresas, o indicador subiu 0,1 ponto
percentual para 1,7%.
Em relação ao
crédito direcionado, a inadimplência ficou em 0,6% para as empresas e em 1,6%
para as famílias, com alta de 0,1 ponto percentual tanto para as pessoas
físicas quanto jurídicas.
Saldo do
crédito
Em abril, o
crédito do SFN chegou a R$ 4,126 trilhões, alta de 0,5% no mês e de 15,1% em 12
meses. Em abril, houve estabilidade na carteira de pessoas jurídicas (saldo de
R$ 1,8 trilhão) e expansão de 1% na de pessoas físicas (R$ 2,3 trilhões).
By Marcos Rocha
Com
informações, Agência Brasil.
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