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Trajano de Moraes é a única das 92 cidades do estado do Rio de Janeiro sem mortes por covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Uma em cada quatro cidades do Rio não passou de cinco óbitos por covid —o equivalente a 26%. Ao todo, são 24 municípios com esse perfil, menos populosos e mais afastados da região metropolitana do Rio. A curva da média diária de óbitos apresenta queda —com oscilações— desde junho no estado.
No país, são mais de 135 mil óbitos, segundo o consórcio de veículos de imprensa, com base em registros das secretarias estaduais de saúde. A média móvel diária de óbitos por covid no estado do Rio, calculada com base nas mortes registradas em uma semana, era de 98 casos a cada 24 horas.
O índice no Rio registra queda gradual desde o pico, em 4 de junho, quando foram registradas 210 mortes por dia na média móvel. O indicador é o mais adequado para observar a tendência da epidemia, por equilibrar as variações abruptas dos números ao longo da semana. Nos últimos dias, o governo do RJ registrou mortes em Varre-Sai, São José de Ubá e Laje do Muriaé, que até então não tinham casos de morte em decorrência da pande.
“Conversar com essas pessoas e colocar em isolamento antes mesmo do
resultado do exame. Se o exame der positivo, já começamos o tratamento e
acompanhamos até a liberação. Um dos nossos diferenciais é que só liberamos os
pacientes com o resultado negativo de PCR. A nossa meta é passar pela pandemia
sem ter óbitos”, explica Saulo Pacheco, secretário municipal do Gabinete de
Crise.
Para impedir o avanço da doença, a cidade agiu rápido. Em 16 de março, começo da pandemia, Trajano passou a formar barreiras sanitárias permanentes nas quatro principais vias de acesso. Veículos de outras cidades foram proibidos de entrar. A ação se estendeu por quatro meses.
O comércio fechou antes mesmo da adoção da medida pela capital, e foi
distribuído um total de máscaras quatro vezes maior do que o número de
habitantes. Uma equipe de vigilância faz testagens na população e monitora
diariamente os casos de infectados pelo WhatsApp ou em contato com o centro de
triagem, unidade de saúde que atende pacientes com sintomas compatíveis à
covid-19. (informações divulgadas pelo site UOL)
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