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O Governo do
Estado do Rio de Janeiro enviou, nesta quarta-feira (19/12), à Assembleia
Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), projeto de lei
complementar (PLC) para a reestruturação da Previdência estadual, sem
mudanças nos direitos adquiridos dos servidores ativos, inativos e
pensionistas. O objetivo é garantir, de forma permanente, os recursos
financeiros necessários para que sejam cumpridos os compromissos com os
beneficiários do Rioprevidência nas próximas décadas, sem impacto sobre o Tesouro
estadual.
Com o envio
do PLC, o governo estadual contribui para o debate sobre a reforma da
Previdência Pública, com a apresentação de uma proposta que não afeta os
direitos dos servidores, já que estabelece formas de financiamento do
regime previdenciário que assegurem a sustentabilidade do pagamento das
aposentadorias ao longo das próximas décadas. A gestão dos recursos ocorrerá
sem a ingerência do Executivo e garante que o Tesouro estadual possa utilizar
os recursos ordinariamente arrecadados para investimentos e demais obrigações
impostas ao governo estadual, sem despesas com o Rioprevidência.
Os recursos
serão viabilizados pelo Fundo Previdenciário do Regime Próprio de Previdência
Social do Estado do Rio de Janeiro( RPPS/RJ ), o Funprev, que passará a contar
com aportes mensais do Imposto de Renda retido na fonte dos servidores,
securitização de recebíveis e da dívida ativa do Estado, 7,5% do Duda, imóveis
já aportados ao Rioprevidência e compensações da Lei Kandir, via repasses da
União à administração estadual.
Além do
Funprev, a Previdência estadual também será custeada pelo Fundo Financeiro
(Funfin), que vai receber os recursos das contribuições a serem pagas
pelos servidores ativos, inativos e pensionistas e pelo Governo do Estado.
De imediato,
o PLC prevê a transferência dos segurados com mais de 54 anos de idade do
Funfin para o Funprev, que também será responsável pelos novos ingressantes no
sistema. Com a transferência dos contribuintes até este limite de idade para o
Fundo Previdenciário e a gradual migração de todos os segurados para esse
Fundo, haverá, em um futuro próximo, equilíbrio da Previdência estadual, hoje a
principal responsável pelo déficit das finanças fluminenses.
A nova
legislação também determina mudanças na estrutura do Rioprevidência. Haverá
ampliação do conselho de administração, que continuará sendo presidido pelo
secretário de Estado de Fazenda e terá aumento no número total de membros dos
atuais 14 para 20, inclusive com mais representantes dos servidores ativos do
Executivo e dos ativos, inativos e pensionistas do Executivo e todos os
Poderes, a serem escolhidos em eleição direta. Será criada, ainda, uma
diretoria executiva e um comitê de investimento.
Não haverá
alteração na alíquota de contribuição previdenciária patronal do Executivo e
demais Poderes dos servidores (28%) e a alíquota dos servidores prossegue
inalterada em 14%.
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