O presidente
da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), durante a
sessão desta
terça (10) (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
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Presidente
da Câmara havia dito, primeiro, que projeto não seria votado antes das
eleições. Desta vez, no plenário, afirmou que acordo com líderes é não votar
proposta do governo em 2018.
O presidente
da Câmara
dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou no fim da noite desta
terça-feira (10) que o projeto com regras sobre a privatização da Eletrobras não
será mais votado neste ano.
A proposta
foi enviada
pelo governo em janeiro. Em maio, o relator, José Carlos Aleluia
(DEM-BA), apresentou o parecer sobre o tema à Comissão Especial da Câmara.
"Informo
que nosso acordo em relação à não votação do PL [projeto de lei] da Eletrobras
está garantido e será conduzido dessa forma por esta presidência. Não votaremos
o PL da Eletrobras neste ano", afirmou Rodrigo Maia, respondendo a um
questionamento de Orlando Silva (PCdoB-SP).
Na semana
passada, o presidente da Câmara chegou a dizer que o projeto não
seria pautado no plenário antes das eleições de outubro.
E, após o
anúncio desta terça, Rodrigo Maia foi aplaudido pelos deputados e recebeu os
cumprimentos de Orlando Silva.
Distribuidoras
Mais cedo,
nesta terça-feira, a Câmara concluiu a votação do projeto que viabiliza a privatização
de seis distribuidoras de energia controladas pela Eletrobras.
Durante a
votação, os deputados aprovaram a isenção
do pagamento da conta de luz para famílias de baixa renda.
O texto seguirá
para votação no Senado e, em seguida, para sanção, sanção parcial ou veto do
presidente Michel Temer.
Pelo texto,
serão privatizadas:
- Amazonas Energia;
- Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron);
- Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre);
- Companhia Energética de Alagoas (Ceal);
- Companhia de Energia do Piauí (Cepisa);
- Boa Vista Energia.
Por Alessandra Modzeleski, G1, Brasília
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