O
vice-presidente do Equador, Jorge Glas, em imagem
de arquivo (Foto: Reuters/Daniel Tapia)
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Procuradoria
afirma que Jorge Glas recebeu através de seu tio um total de US$ 13,5 milhões
em subornos por contratos obtidos pela Odebrecht no Equador.
O
procurador-geral do Equador, Carlos Baca, pediu nesta quinta-feira (7) a pena
máxima de 6 anos de prisão para o vice-presidente Jorge Glas, por associação
criminosa envolvendo o escândalo de subornos da construtora Odebrecht.
"Após
justificar com provas a participação do vice-presidente no crime de associação
criminosa, o procurador solicitou a pena máxima prevista no Código Penal",
de 6 anos, informou o próprio funcionário no Twitter.
O processo, que
corre na Corte Nacional de Justiça, envolve Glas e outras oito pessoas,
incluindo seu tio Ricardo Rivera.
Glas, em prisão
preventiva desde 2 de outubro, é o político de mais alto escalão em atividade a
ser julgado no escândaço Odebrecht, que afeta 12 países da América Latina e da
África.
A Procuradoria
afirma que Glas recebeu através de Ricardo Rivera um total de US$ 13,5 milhões
em subornos por contratos obtidos pela Odebrecht no Equador.
A prisão
preventiva e o processo contra o vice-presidente têm como pano de fundo o racha
do movimento governista Aliança País - no poder desde 2007 - entre os
partidários do presidente Lenín Moreno e os do ex-presidente Rafael Correa, o
grande aliado de Glas.
Correa, que em
várias ocasiões disse que não existem provas contra Glas, sustenta que Moreno,
que foi seu vice-presidente entre 2007 e 2013, se aliou à oposição tradicional
e se utiliza da luta contra a corrupção para desprestigiar seu governo e
afastá-lo da política.
Por France Presse
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