O Comando
Militar do Leste confirmou a participação do Exército e das outras forças em
uma operação da Secretaria de Segurança na região.
Agentes das
Forças Armadas voltaram à Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro, no começo da
manhã desta terça-feira (10), para auxiliar policiais em uma ação no interior
da comunidade. A PM faz uma varredura na área de mata e as forças armadas
auxiliam no apoio técnico, enquanto os policiais buscam armas, drogas, munições
e traficantes que possam estar escondidos nas áreas mais escondidas da favela.
Nas redes sociais, moradores relataram tiroteios nesta manhã.
“Não é uma
operação de cerco como as demais. Ela é um apoio técnico no sentido de
realização de operações de varredura. É um trabalho que emprega detectores de
metais e pólvora para detectar materiais que estejam escondidos”, explicou o
porta-voz do Comando Militar do Leste, coronel Roberto Itamar. No total, 1.100
homens atuam na favela, sendo 550 homens das forças armadas (Fuzileiros Navais,
Exército e Força Aérea Brasileira) e 550 da Polícia Militar.
Ainda segundo a
secretaria de Segurança Pública, a ação é pontual e as tropas não permanecerão
na comunidade após o fim dessa operação. Os militares chegaram à comunidade por
volta das 5h40. Os militares voltaram à Rocinha 11 dias após a retirada das tropas federais da comunidade.
Mulher presa
e menores apreendidas nesta terça
De acordo com o
Comandante do Batalhão de Choque, duas menores foram apreendidas e uma mulher,
identificada como Lorrane Souza Pereira, foi presa nesta madrugada com uma mala
cheia de drogas. O flagrante foi r4egistrado na 14ª DP
Elas carregavam
58 trouxinhas e 20 sacos pretos contendo cocaína, 468 trouxinhas e 105 tabletes
de maconha, 400 unidades de sacos plásticos para endolar drogas, papéis
contendo anotações da contabilidade do tráfico, além de dois celulares e uma
balança de precisão.
Desde o começo
da manhã, alguns militares já estavam na delegacia da região e comboios
atravessavam o Túnel Rebouças em direção à favela. O Comando Militar do Leste
confirmou a participação do Exército e das outras forças e uma operação da
Secretaria de Segurança na região.
Nesta segunda
(9) foi um dia de intensos tiroteios na comunidade. Na parte da tarde as
escolas chegaram a ficar fechadas. Adailton Soares, de 30 anos, foi preso na Baixada Fluminense. Ele
era conhecido como "Mão" e era segurança do traficante Rogério
Avelino, o Rogério 157. Nos últimos dias ocorreram, pelo menos, sete confrontos
na comunidade e três pessoas ficaram feridas por balas perdidas.
Há cerca de
três semanas, alguns moradores estão sem luz por causa dos intensos tiroteios
que aconteceram na comunidade devido a uma guerra entre criminosos. Na época,
os transformadores de energia foram atingidos por tiros.
No dia 29 do
mês passado, as Forças Armadas deixaram a comunidade da Rocinha depois de
permanecerem na região por uma semana. A presença dos militares foi solicitada
após o início de uma guerra entre criminosos de facções rivais que iniciaram
uma disputa pelo controle do tráfico na comunidade.
Após a saída
das tropas, homens de batalhões de Operações Especiais passaram a atuar na
chegaram à comunidade.
Na época, o
porta-voz do Comando Militar do Leste, coronel Itamar, afirmou que não cabe às
Forças Armadas a prisão dos criminosos que estão foragidos. “A questão dos
traficantes que ainda não foram presos, também é um objetivo dos órgãos de
segurança pública do estado. Não se trata exatamente de uma atribuição das
Forças Armadas a prisão de procurados pela polícia”, afirmou.
Por Bom Dia Rio
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