O presidente
da Venezuela, Nicolás Maduro, em Caracas,
na quinta (10) (Foto: Reuters/Ueslei
Marcelino)
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Presidente venezuelano pediu a
chanceler que providencie telefonema e reunião. Nicolás Maduro deve viajar a
Nova York para Assembleia Geral da ONU, em setembro.
O líder venezuelano, Nicolás
Maduro, determinou a seu chanceler que acerte uma "conversa pessoal"
com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que impôs sanções à
Venezuela após a instalação de uma Assembleia Constituinte qualificada de
fraude pela oposição.
"Inicie gestões, chanceler,
para que eu tenha uma conversa pessoal com Donald Trump, inicie gestões para
termos uma conversa telefônica com Donald Trump", disse Maduro ao ministro
das Relações Exteriores, Jorge Arreaza, em um discurso à Constituinte.
O presidente socialista também
determinou que Arreaza organize uma reunião com Trump, "se possível",
por ocasião de sua viagem à Nova York para a Assembleia Geral das Nações
Unidas, no próximo dia 20 de setembro.
"Se ele está tão interessado
na Venezuela, eu aqui estou, aqui está o chefe do seu interesse (...), aqui
está a minha mão", disse Maduro.
Acusando Maduro de
"ditador", o Tesouro dos EUA congelou em 1º de agosto todos os seus
ativos nos Estados Unidos, um dia após a eleição da Constituinte.
Washington impôs sanções
semelhantes a cerca de vinte funcionários e ex-colaboradores do governo
venezuelano, em retaliação à instalação da Constituinte.
Apesar de propor o diálogo com o
presidente americano, Maduro vinculou Washington ao ataque perpetrado no
domingo passado, por um grupo de 20 homens armados, contra uma guarnição
militar da cidade de Valencia, que deixou dois mortos e oito detidos.
"Voltaram com os métodos
brutais de golpe de Estado (...). O assalto terrorista ao Forte Paramacay,
repelido pela Força Armada Nacional, é a expressão da nova era Trump".
Por France Presse
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