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© Fábio
Motta|Estadão Andorra investiga Ricardo Teixeira
por suspeita de lavagem de dinheiro e
corrupção
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Mais de 300 famílias ligadas ao
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam a fazenda Santa
Rosa, no município de Piraí, região Sul Fluminense. A propriedade pertenceria
ao ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) Ricardo
Teixeira.
A informação sobre a ocupação foi
divulgada pelo próprio MST. Segundo o movimento, a fazenda tem mais de 1.500
hectares de extensão.
O ato integra a Jornada Nacional
de Luta pela Reforma Agrária, organizada pelo MST, em que trabalhadores rurais
têm como objetivo ocupar fazendas por todo o País que seriam ligadas a
processos de corrupção ou a proprietários investigados. O movimento pede que as
propriedades sejam destinadas a assentamentos de famílias sem terra.
Teixeira é investigado por um
esquema de corrupção envolvendo a realização de jogos de futebol. A
Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ontem que seja encaminhada ao
Brasil a investigação conduzida por autoridades espanholas sobre o cartola. Ele
é acusado de ser o principal responsável por um esquema de desvio de dinheiros
de jogos da seleção brasileira.
Conforme o Estado revelou
em 2013, acordos secretos permitiram que a renda dos jogos da seleção fosse
desviada para uma empresa em nome de Sandro Rosell, aliado de Teixeira e
ex-presidente do Barcelona. No mês passado, Rosell foi preso e a Justiça
espanhola apontou que parte do dinheiro que ia para sua empresa, a Uptrend,
terminava com o próprio Teixeira.
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