Venezuela desafia EUA a invadirem o país para impor decisões da OEA | Rio das Ostras Jornal

Venezuela desafia EUA a invadirem o país para impor decisões da OEA

Delcy Rodríguez fala em Cancún (Foto: Pedro Pardo/AFP)
Chanceler venezuelana e subsecretário americano travaram debate em reunião no México.
A chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, advertiu o subsecretário de Estado americano John J. Sullivan, nesta terça-feira (20), de que os EUA terão de lançar uma invasão militar sobre a Venezuela para conseguir impor uma resolução da Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre a crise política em seu país.
"Seu grupo de contato que você está apresentando me parece completamente inútil, desnecessário (...). A única forma que poderia impor isso seria com seus marines, que teriam na Venezuela uma resposta contundente, se se atreverem a dar esse passo em falso", declarou a ministra.
Na 47ª Assembleia Geral da OEA que acontece no balneário de Cancún, no Caribe mexicano, Rodríguez e Sullivan travaram um debate sobre a crise política na Venezuela, tema dominante do encontro do qual participam 34 delegações.
Sullivan convidou a que se adote uma resolução, por modesta que seja, "para ajudar a facilitar uma solução da crise na Venezuela". "É o mínimo que podemos fazer", alegou.
Grupo de contato
O subsecretário americano defendeu uma iniciativa promovida pelo México e que busca criar um "grupo de contato" internacional para acompanhar um diálogo na Venezuela, onde os protestos contra o governo Nicolás Maduro se arrastam desde 1º de abril. Até agora, o número de mortos chega a 74.
A Sullivan, Rodríguez disse que os Estados Unidos e seus aliados ambicionam a riqueza petroleira de seu país. A ministra garantiu que, na Venezuela, "não há crise humanitária, não há presos políticos, há violentos que cometeram crimes graves".
O americano resumiu a resposta da chanceler em três palavras: "Distrações, distorções e irrelevâncias".
O projeto descrito por Sullivan como um "modesto passo" pede ao presidente Nicolás Maduro que reconsidere sua convocação para uma Assembleia Constituinte, que garanta o respeito aos direitos humanos e que trave diálogo com a oposição facilitado por um grupo de países.

Por France Presse
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