Mané
Garrincha em 1972 (Adhemar Veneziano/Dedoc)
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Prefeitura, no entanto, negou que
restos mortais tenham saído do cemitério
Após a notícia do sumiço dos restos mortais de Garrincha, a prefeitura de Magé, cidade natal do ídolo do Botafogo e da seleção brasileira, lançou uma nota
sobre o caso na noite desta quarta-feira. A prefeitura admitiu não saber o
local exato onde os restos mortais do craque da Copa de 1962 estão enterrados,
mas garante que eles não saíram do Cemitério municipal de Raiz da Serra,
no distrito de Pau Grande, em Magé.
“A Prefeitura esclarece que em
nenhum momento foi declara do ou se acredita que tenha ocorrido o sumiço dos
restos mortais”, afirma a nota. A prefeitura ainda colocou a culpa da dúvida
causada nas gestões anteriores, por abandono do segundo túmulo da família de Garrincha, criado pelo governo da
cidade em 1985.
Para sanar a dúvida, o prefeito
Rafael Tubarão instaurou um procedimento administrativo, pedindo exumação dos
corpos e cessão do material genético, para descobrir a verdade sobre o
paradeiro do corpo de Garrincha.
“Com a conclusão desse procedimento, finalmente o nosso ‘anjo das pernas
tortas’ terá um local à altura do que representou para Magé, para o Brasil e
para o mundo como um ídolo do futebol.”
Bicampeão mundial (1958 e 1962)
com a seleção brasileira e ídolo do Botafogo, Garrincha parou de jogar em 1972
e viveu os últimos 11 anos de vida lutando contra o alcoolismo. Ele morreu em
20 de janeiro de 1983, aos 49 anos.
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