Dois líderes comunitários foram
presos em operação nesta quarta-feira.
Investigações da Polícia Civil já
revelaram envolvimento de policiais com o tráfico de drogas. Agora, elas
mostram a influência de criminosos em associações de moradores de, pelo menos,
duas comunidades: Parada de Lucas e Cidade Alta.
A investigações mostraram por
exemplo o caso de Wagner do Carmo Lima. Ele assinou, como representante oficial
da Cidade Alta, a ata de uma reunião que aconteceu em dezembro, no 16º batalhão
da PM (Olaria).
Mas Wagner não foi eleito. Assumiu
o cargo depois que traficantes de Parada de Lucas e Vigário Geral tomaram a
Cidade Alta em novembro do ano passado. Ameaçado pelo tráfico, o antigo
presidente da associação teve que deixar a comunidade.
Na mesma ata aparece a assinatura
de Gloria Maria dos Santos. A líder comunitária foi assassinada horas depois da
reunião. A polícia investigava a relação dela com a facção que dominava a
comunidade antes da invasão.
Wagner do Carmo Lima foi preso
nesta quarta, assim como Jubdervan Pereira de Menezes, presidente da associação
de moradores de Parada de Lucas.
Segundo a polícia, os dois
avisavam aos traficantes sobre operações policiais e tratavam os chefões do
tráfico como "chefes". Um deles é o traficante Álvaro Malaquias Santa
Rosa, conhecido como peixão. Ele é um dos quarenta suspeitos que tiveram a
prisão decretada na operação desta quarta, mas está foragido.
Por RJTV
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