Acidente com
alegoria da Unidos da Tijuca deixou cerca
de 20 feridos
(Foto: reprodução GloboNews)
|
Foram abertas ações nas 9ª, 19ª e
52ª varas cíveis do Rio. Num dos processos, juiz determina que escola pague
sessões de fisioterapia para a vítima.
Vítimas de acidente com o carro
alegórico da Unidos da Tijuca, no carnaval deste ano no Rio, entraram com três
ações na justiça por danos morais e materiais contra a escola de samba. Em um
dos casos o juiz Rafael Cavalcante Cruz, da 52ª Vara Cível do Rio concedeu
liminar que obriga a agremiação a custear 20 sessões de fisioterapia para a
bailarina Joana Araújo Martins, conforme prescrição médica.
No dia 28 de fevereiro, durante o
desfile no Sambódromo, a parte superior de uma das alegorias despencou ferindo
cerca de 20 pessoas. De acordo com inquérito aberto na 6ª DP (Cidade Nova) foi
constatado que houve falha humana, já que somente foram colocadas duas das
quatro traves de segurança do elevador hidráulico da alegoria.
Caso a escola de samba não cumpra
a decisão judicial, será multada em R$ 300, por cada dia de descumprimento da
decisão. A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) também é ré neste
processo, no qual a vítima pede indenização por danos morais e materiais.
Na decisão, o juiz disse que é
fato notório que várias pessoas se machucaram no episódio e que no caso, Joana
teve lesões no joelho e outras escoriações. Cruz detalha que a demora no
atendimento pode prejudicar a recuperação da bailarina, que depende se seu
restabelecimento integral para poder voltar a trabalhar.
Outras duas ações foram
distribuídas para a 9ª Vara Cível, por Paulo César Cavalcanti Vianna, por danos
morais e materiais, e para a 19ª Vara Cível por Gabrielle Cordeiro Wanderley
também por danos morais e materiais.
Até a quinta-feira (13) as escola
e a Liesa não tinham sido notificadas.
Por Alba Valéria Mendonça, G1 Rio
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!