O sírio
Abdul-Hamid Alyousef, de 29 anos, segura seus bebês
gêmeos que foram mortos durante o suposto
ataque com
armas
químicas, na cidade de Khan Sheikhoun, na Síria
- 05/05/2017
(Alaa Alyousef/AP)
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Abdel Hammed Alyousef perdeu a
mulher e os dois filhos, de 9 meses, em ataque químico que deixou 72 mortos na
cidade de Khan Sheikhoun
Um pai segura seus dois filhos
mortos em uma das mais chocantes imagens dos horrores da guerra síria. A
cena foi registrada após o covarde ataque com armas químicas que deixou 72
civis mortos na província de Idlib. Assim como outras crianças
vitimadas no ataque, os gêmeos Aya e Ahmed, de apenas 9 meses, não
resistiram aos gases tóxicos liberados no bombardeio. O pai, Abdel Hammed
Alyousef, também perdeu a mulher, o irmão e três sobrinhos na barbárie.
Os rebeldes sírios e a comunidade
internacional, incluindo os Estados Unidos, acusam o ditador Bashar Assad pelo
ataque. O regime sírio nega.
O bombardeio químico atingiu a cidade síria de Khan Sheikhoun nesta
terça-feira. Alyousef estava com os bebês quando o ataque aconteceu. Ele contou
à agência Associated Press que as crianças estavam
conscientes quando os tirou de casa, junto com sua mulher Dalal Ahmed. “Dez minutos
depois, nós podíamos sentir o odor.”
Ele levou Adale e os gêmeos Aya e
Ahmed para os paramédicos e, acreditando que ficariam bem, foi procurar outros
parentes, mas encontrou seu irmão e três sobrinhos, assim como vários vizinhos
e amigos, já mortos. “Não conseguimos salvar ninguém”, disse.
Alyousef, de 29 anos, só descobriu
mais tarde que seus filhos e esposa também não resistiram ao ataque. Com
os corpos já sem vida no colo, Alyousef pediu a um primo que o acompanhava
que registrasse seu adeus aos bebês.
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