Os números
de vitimização de PMs no estado assustam:
foram 48
assassinatos desde o 1º dia do ano.
Reprodução
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Três policiais morreram nesta
terça-feira (4), dois deles no mesmo cemitério. Militares deixam viúvas, filhos
e famílias destroçadas.
Em cemitérios do Rio, homens e
mulheres de farda e de luto. Ao todo, três policiais militares, vítimas da
violência no Rio, foram enterrados nesta quarta-feira (5). Dois deles, foram
sepultados no mesmo cemitério. Os números de vitimização de PMs no estado
assustam: foram 48 assassinatos desde o 1º dia do ano. As histórias se repetem
com mulheres de militares que agora são viúvas, filhos órfãos, famílias
destroçadas.
Em Sulacap, Zona Oeste, no
Cemitério Jardim da Saudade, os velórios ocorreram ao mesmo tempo nas capelas 7
e 8. O primeiro enterro foi o do soldado Gilberto Guimarães, que tinha 25 anos
e estava há cinco na corporação.
O militar estava internado há três
dias após ser atingido por uma bala na barriga durante operação na Comunidade
dos 40, que fica em Japeri, na Baixada Fluminense. O PM era lotado no 24º BPM
(Japeri). Enterrado com honras militares, Gilberto era casado e tinha um filho
de dois anos.
Em seguida, outro enterro, também
de um PM morto por traficantes. O sargento Sérgio Cordeiro, do 30º BPM, de 47
anos, perseguia bandidos na Comunidade Parque Floresta, em Belford Roxo, quando
foi atingido por um tiro. O sargento deixa mulher, dois filhos e muitos colegas
consternados.
O corpo do sargento Anselmo Alves
Jr., morto no mesmo dia à noite, em Queimados, também foi enterrado. Ele tinha
37 anos, era casado e tinha dois filhos, de 1 e 4 anos. Alves Jr. é o primeiro
militar da Operação Lei Seca a ser morto em serviço. Com esta morte, subiu para
48 o número de PMs mortos no estado.
Para reduzir o número de policiais
baleados, o secretário de Segurança, Roberto Sá, defendeu o desarmamento da
sociedade.
Por G1 Rio
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