Suprema
Corte, fiel ao presidente Nicolás Maduro (foto),
assumiu as
competências da Assembleia Nacional
(Foto:
Miraflores Palace/Reuters)
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A Venezuela era membro de pleno
direito do Mercosul até dezembro do ano passado, quando foi suspensa.
O Mercosul convocou para este
sábado (1º) os chanceleres dos países-membros para uma reunião
"urgente" sobre a "grave situação institucional" da
Venezuela, além de reiterar o apoio do bloco aos princípios do Estado de
Direito.
A reação do bloco acontece depois
que o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) venezuelano decidiu, na quarta-feira
(29), assumir as competências da Assembleia Nacional, de maioria
opositora, devido à persistência do "desacato", um status que o Poder
Judiciário impôs à câmara pelo descumprimento de várias sentenças.
"Perante a grave situação
institucional na República Bolivariana da Venezuela, os Estados Partes
signatários do Tratado de Assunção resolveram convocar uma reunião de
chanceleres urgente para sábado, para analisar possíveis vias de solução",
informou a Chancelaria da Argentina, que tem a presidência temporária do bloco,
em comunicado.
"Os países fundadores do
Mercosul reiteram seu inalterável apoio aos princípios fundamentais do Estado de
Direito e à preservação da democracia na região latino-americana",
acrescentou o bloco, integrado por Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil.
O ministro das Relações Exteriores
brasileiro, Aloysio Nunes, participará do encontro, segundo a Efe.
A Venezuela era membro de pleno
direito do Mercosul até dezembro do ano passado, quando foi suspensa.
OEA
O secretário-geral da Organização
dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, convocou formalmente o Conselho
Permanente da instituição para discutir a situação na Venezuela. Na
quinta-feira, ele classificou a medida de "autogolpe".
Por G1
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