O presidente
da Venezuela, Nicolás Maduro, durante assembleia
geral na
ONU, em 2014 (Hubi Hoffmann/UN Photo)
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O governo de Nicolás Maduro terá
que desembolsar 24 milhões de dólares para quitar o débito e voltar a opinar na
Assembleia Geral
A Venezuela perdeu temporariamente o direito a votar na
Assembleia Geral da Organização
das Nações Unidas (ONU), por falta de pagamento de suas contribuições ao
órgão. O porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, confirmou nesta sexta-feira que o
país do presidente Nicolás Maduro é um dos seis que receberam a sanção neste
ano.
De acordo com as normas da ONU, a
perda do direito a voto na Assembleia Geral acontece quando os
países-membros têm dívidas com o órgão superiores ao valor das contribuições
que deveriam ter sido feitas nos dois anos anteriores. No caso da Venezuela, o
governo terá que pagar 24 milhões de dólares (74,6 milhões de reais) para que a
dívida fique abaixo do limite.
Segundo o jornal El
Nacional, fontes diplomáticas venezuelanas afirmaram que o país já efetuou
um pagamento para corrigir a situação e que está esperando a ONU confirmar que
o recebeu. Se a quitação da dívida for confirmada, o processo interno deve
ser concluído na próxima semana. Cinco dias depois, como está previsto, a
Venezuela voltaria a ter direito de voto.
Também perderam o direito Cabo
Verde, Líbia, Papua Nova Guiné, Sudão e Vanuatu, explicou Dujarric, que
destacou que há procedimentos que permitem exceções à punição. É o caso da
Somália, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, que votam apesar de dívidas, em
virtude de uma decisão da Assembleia Geral que considera o pagamento “além de
suas capacidades”.
(Com EFE)
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