US President Donald Trump holds a bilateral meeting with Argentinian President Javier Milei on the sidelines of the United Nations General Assembly in New York City on September 23, 2025. (Photo by Brendan SMIALOWSKI / AFP). Brendan SMIALOWSKI / AFP
O argentino ainda fez uma saudação ao “reconhecimento
internacional à coragem de María Corina Machado”, que ganhou o Prêmio Nobel da
Paz de 2025
“A ditadura atroz e
desumana do narcoterrorista Nicolás Maduro lança uma sombra escura sobre a
nossa região”, disparou. “Esse perigo e essa vergonha não podem continuar
existindo no nosso continente, ou vão terminar arrastando todos consigo”. E
completou: “Reiteramos nosso chamado de que se respeite a vontade do povo
venezuelano”.
O argentino ainda fez uma saudação ao “reconhecimento
internacional à coragem de María Corina Machado”, que ganhou o Prêmio Nobel da
Paz de 2025. O prêmio foi entregue na semana passada à filha da opositora, Ana
Corina Sosa Machado, que leu um discurso escrito pela mãe, defendendo a
democracia e equiparando o chavismo a um “terrorismo de Estado”.
Crítica regional
Nesta semana, Milei causou polêmica ao publicar nas redes
sociais uma ilustração em que comparava Brasil, Uruguai, Colômbia, Venezuela,
Guiana, Suriname e Guiana Francesa a uma grande favela e os demais países da
América do Sul como áreas futuristas.
No discurso de hoje, o argentino disse que a experiência
mostrou que seu país já decidiu romper com o “modelo falido” de protecionismo,
burocracia e a complacência. Ele sustentou que a Argentina se tornou um país
que produz, comercializa e compete internacionalmente sem depender “do capricho
de Estados nem de regulações absurdas”. “Se realmente queremos prosperidade,
aceitamos a coragem de deixar para trás as receitas fracassadas”, continuou.
Sobre a vitória de José Antonio Kast no Chile, Milei disse
que ela expressa “uma clara demanda social por economias mais competitivas,
abertas e flexíveis”. “A mudança política na América Latina deve ser
interpretada como um claro sinal ao Mercosul”. Ele disse que os países que não
acompanharem essa nova realidade seguirão em uma inércia que o mundo já deixou
para trás.
Milei finalizou: “A pergunta que vemos nos fazer hoje é
simples: queremos um Mercosul que seja um motor de crescimento ou um freio para
o futuro? A Argentina já respondeu a essa pergunta. Liberemos as forças
produtivas que ficaram décadas contidas”.
O vídeo com discurso foi publicado há pouco pela comunicação
do governo argentino, com atraso. O governo brasileiro transmitiu ao vivo
apenas as falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, presidente pro tempore
do Mercosul até dezembro, e do ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira.
Coube aos demais países os registros de seus respectivos presidentes. Somente o
Paraguai, que assume a Presidência do bloco em janeiro por seis meses, fez a
transmissão em tempo real.
JP

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