Venezuelana María Corina Machado, vencedora do Prêmio Nobel da Paz de 2025 'por seu trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos do povo venezuelano' EFE / Miguel Gutiérrez
Vencedora da premiação é símbolo
da luta pacífica por liberdade e democracia na Venezuela; deputado Sanderson
declara que a escolha representa ‘o trabalho incansável na promoção dos
direitos democráticos’
A opositora venezuelana María Corina Machado,
de 57 anos, foi anunciada nesta sexta-feira (10) como a vencedora do
Prêmio Nobel da Paz de
2025. Reconhecida como a principal voz de resistência ao regime chavista,
atualmente liderado por Nicolás
Maduro, Corina tornou-se símbolo da luta pacífica por liberdade e
democracia na Venezuela.
No Brasil, parlamentares da
oposição celebraram a decisão e destacaram o significado do prêmio para toda a
América Latina.
O vice-líder da Oposição na Câmara, deputado Sanderson
(PL-RS), afirmou que a escolha representa “o trabalho incansável na promoção
dos direitos democráticos do povo da Venezuela e uma luta pacífica contra a
ditadura”. “O prêmio enfatiza a defesa da democracia como instrumento de paz.
Que esse exemplo sirva de inspiração também aos brasileiros que não aceitam a
censura e a opressão”, declarou o parlamentar.
O deputado Rodrigo Valadares
(União-SE) classificou a premiação como “um recado ao mundo de que a verdade e
a coragem vencem o medo”. “María Corina é a prova de que a resistência
pacífica pode derrotar o autoritarismo. Um exemplo que inspira todo os cidadãos
que lutam por liberdade”, disse.
Já o deputado Capitão Alberto
Neto (PL-AM) afirmou que a escolha “expõe a farsa das ditaduras que se
disfarçam de democracias na América Latina”. “Enquanto Maduro prende e
persegue o povo, o mundo reconhece quem realmente representa a paz: quem luta
contra a tirania”, destacou.
O deputado Coronel Tadeu (PL-SP)
também celebrou a conquista e questionou: “É um grande dia para a liberdade. O
Nobel da Paz premia quem enfrenta um regime cruel com coragem e fé. E o
silêncio de Lula? E os aplausos das mulheres da esquerda? Onde estão? Difícil
para quem só parabeniza ditadores”.
JP

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