Trump ameaça Venezuela com consequências ‘incalculáveis’ caso não aceite seus presos de volta | Rio das Ostras Jornal

Trump ameaça Venezuela com consequências ‘incalculáveis’ caso não aceite seus presos de volta

Donald Trump consequências 'incalculáveis' se o país não aceitar 
de volta os migrantes deportados. EFE/EPA/SAMUEL CORUM / POOL

Essas declarações foram feitas em meio a nova ofensiva dos EUA contra a Venezuela, da qual o governo de Nicolás Maduro afirmou na sexta-feira (19) que há ‘uma guerra não declarada’

O presidente dos Estados UnidosDonald Trump, disse neste sábado (20) que a Venezuela deve aceitar os seus presos imediatamente. “Milhares de pessoas foram gravemente feridas e até mortas por esses ‘monstros'”, afirmou o republicano, por meio de post na rede social Truth. “Tirem esses monstros de nosso país agora mesmo ou o preço que pagarão será incalculável”, ameaçou Trump, ameaçando o país venezuelano com consequências “incalculáveis” se o país não aceitar de volta os migrantes deportados, em um momento de grande tensão entre os dois países.

Essas declarações foram feitas em meio a nova ofensiva dos EUA contra a Venezuela, da qual o governo de Nicolás Maduro afirmou na sexta-feira (19) que há “uma guerra não declarada” após o envio de navios dos Estados Unidos ao Mar do Caribe, enquanto o Ministério Público venezuelano pediu uma investigação da ONU sobre os recentes ataques contra embarcações de supostos narcotraficantes.

Os Estados Unidos enviaram oito navios ao Mar do Caribe com o argumento de combater o tráfico de drogas e, desde o início de setembro, eliminaram três pequenas embarcações que, supostamente, traficavam drogas, com um saldo de 14 mortos, segundo o presidente dos EUA, Donald Trump. O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, afirmou nesta sexta-feira que há “uma guerra não declarada” após o envio de navios próximos às águas venezuelanas, o que considerou uma “ameaça militar”.

“É uma guerra não declarada, e vocês já veem como as pessoas, sendo ou não narcotraficantes, foram executadas no Mar do Caribe”, afirmou Padrino López durante um relatório sobre exercícios militares iniciados nesta semana com 2.500 efetivos na ilha caribenha de La Orchila. “Executados, sem direito à defesa”, insistiu o ministro ao questionar o fato de as embarcações, supostamente procedentes da Venezuela, não terem sido interceptadas antes de serem atacadas. “Com tanta tecnologia e tanto poder e não ter a capacidade de interceptar uma embarcação nos espaços aquáticos do Mar do Caribe…”, disse.

JP

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