Essas declarações foram feitas em
meio a nova ofensiva dos EUA contra a Venezuela, da qual o governo de Nicolás
Maduro afirmou na sexta-feira (19) que há ‘uma guerra não declarada’
O presidente dos Estados
Unidos, Donald Trump, disse neste sábado (20) que a Venezuela deve
aceitar os seus presos imediatamente. “Milhares de pessoas foram gravemente
feridas e até mortas por esses ‘monstros'”, afirmou o republicano, por meio de
post na rede social Truth. “Tirem esses monstros de nosso país agora mesmo ou o
preço que pagarão será incalculável”, ameaçou Trump, ameaçando o país
venezuelano com consequências “incalculáveis” se o país não aceitar de volta os
migrantes deportados, em um momento de grande tensão entre os dois países.
Essas declarações foram feitas em
meio a nova ofensiva dos EUA contra a Venezuela, da qual o governo de Nicolás
Maduro afirmou na sexta-feira (19) que há “uma guerra não declarada” após
o envio de navios dos Estados Unidos ao Mar do Caribe, enquanto o Ministério
Público venezuelano pediu uma investigação da ONU sobre os recentes ataques
contra embarcações de supostos narcotraficantes.
Os Estados Unidos enviaram oito
navios ao Mar do Caribe com o argumento de combater o tráfico de drogas e,
desde o início de setembro, eliminaram três pequenas embarcações que,
supostamente, traficavam drogas, com um saldo de 14 mortos, segundo o presidente
dos EUA, Donald Trump. O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino
López, afirmou nesta sexta-feira que há “uma guerra não declarada” após o envio
de navios próximos às águas venezuelanas, o que considerou uma “ameaça
militar”.
“É uma guerra não declarada, e
vocês já veem como as pessoas, sendo ou não narcotraficantes, foram executadas
no Mar do Caribe”, afirmou Padrino López durante um relatório sobre exercícios
militares iniciados nesta semana com 2.500 efetivos na ilha caribenha de La
Orchila. “Executados, sem direito à defesa”, insistiu o ministro ao
questionar o fato de as embarcações, supostamente procedentes da Venezuela, não
terem sido interceptadas antes de serem atacadas. “Com tanta tecnologia e
tanto poder e não ter a capacidade de interceptar uma embarcação nos espaços
aquáticos do Mar do Caribe…”, disse.
JP

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