Presidente argentino, Javier Milei, manterá uma reunião bilateral com Donald Trump na terça-feira (23) em Nova York. Reprodução/X/@jmilei
Encontro acontecerá em Nova York
e será realizado em meio às negociações do país sul-americano para receber um
empréstimo do Tesouro dos Estados Unidos
O presidente argentino, Javier Milei,
manterá uma reunião bilateral com Donald Trump na
terça-feira (23) em Nova York, em meio às negociações do país sul-americano
para receber um empréstimo do Tesouro dos Estados Unidos, informou neste sábado
(20) a Presidência da Argentina. “Javier Milei manterá nesta terça-feira pela
manhã, na cidade de Nova York, uma reunião bilateral com o Presidente dos
Estados Unidos, Donald Trump”, diz o comunicado oficial da Casa Presidencial. O
encontro se dá “no marco da sólida relação bilateral entre os países, e do
compromisso compartilhado de seguir aprofundando os laços estratégicos entre o
Governo e a administração Trump”, acrescenta a nota.
Milei adiantou na sexta-feira que
estão “muito avançadas” as negociações para receber um empréstimo dos Estados
Unidos que permitirá reforçar as reservas para enfrentar vencimentos de dívida,
em uma jornada na qual afirmou que “o pânico político” desencadeou uma
tempestade nos mercados. Na sexta-feira (19), no Banco Nación – o maior
banco público da Argentina – o dólar fechou cotado a 1.515 pesos (R$ 5,47) e
ultrapassou o teto da banda de flutuação cambial estabelecida pelo governo.
A alta do dólar obrigou o Banco
Central a intervir no mercado, vendendo 678 milhões de dólares (R$ 3,61
bilhões) para evitar uma disparada da moeda americana. Desde quarta-feira,
acumula 1,110 bilhão de dólares (R$ 5,9 bilhões) vendidos. No decorrer de
setembro, o peso se desvalorizou 12,67%. Há “pânico político que está se
espiralizando no mercado e gerando uma enorme descoordenação em termos de
risco-país”, disse o presidente em sua fala na sexta-feira na Bolsa de Comércio
de Córdoba.
Milei defendeu seu programa
econômico, em um momento em que enfrenta sua pior crise política após perder,
no início de setembro, as legislativas na província de Buenos Aires, a mais
populosa da Argentina, para a oposição peronista. Em pouco mais de um mês,
enfrentará as eleições legislativas nacionais de meio de mandato.
Com informações da AFP

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