Com salto de R$ 25 milhões em
2023 para R$ 132 milhões em 2024, pasta justifica convênios como parte de nova
agenda, com investimentos em estudos sobre mercado de trabalho e outras áreas
O Ministério do Trabalho aumentou
significativamente o valor destinado a convênios com organizações não
governamentais, passando de R$ 25 milhões em 2023 para R$ 132 milhões no ano
seguinte. Essa elevação nos recursos é atribuída principalmente a emendas do
Orçamento federal. A Unisol, que firmou parcerias totalizando R$ 17,6 milhões,
se destaca como a terceira ONG com
maior volume de contratos, embora entre 2018 e 2023 não tenha superado R$ 4,2
milhões anuais em projetos.
Os dez contratos mais expressivos
do ministério somam R$ 76,3 milhões, com R$ 60,6 milhões oriundos de emendas. O
Instituto de Políticas Públicas Brasil Digital lidera em termos de valor,
recebendo R$ 36,1 milhões. Entretanto, a Controladoria-Geral da União (CGU) investiga
quatro desses contratos, identificando possíveis irregularidades que podem ter
causado prejuízos ao erário público.
Além disso, o Instituto
Brasileiro de Cidadania e Ação Social, que recebeu R$ 25,9 milhões, foi
considerado inidôneo devido à falta de transparência em suas operações. Como
resultado, essa entidade está impedida de firmar novos contratos até que
regularize sua situação. O aumento nos convênios reflete uma reavaliação das
políticas do ministério, que assegura que a escolha das organizações que
recebem recursos é feita pelos parlamentares.
JP

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