De acordo com a
Procuradoria-Geral da República, grupo é investigado por operação de
desinformação, com ataques às urnas eletrônicas, disseminação de conteúdo falso
e pressão sobre as Forças Armadas
Nesta semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) dá
início ao julgamento do núcleo 4, um dos grupos acusados de orquestrar
uma trama golpista através
da disseminação de desinformação sobre as eleições. O julgamento foi agendado
pelo presidente da primeira turma da corte, ministro Cristiano Zanin. O
colegiado responsável por este caso é composto pelo relator da denúncia,
Alexandre de Morais, e pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Carmen
Lúcia e Luiz Fux. Este grupo tem a tarefa de julgar as denúncias relacionadas à
tentativa de golpe de estado durante a presidência de Jair Bolsonaro.
A Procuradoria-Geral da República
acusa os integrantes do núcleo quatro de promoverem desinformação, espalhando
notícias falsas sobre o processo eleitoral e realizando ataques virtuais a
instituições e autoridades. Entre os investigados estão Ailton Gonçalves Moraes
Barros, major da reserva; Ângelo Martins Denicoli, major da reserva; Carlos
Cesar Moretzsohn Rocha, engenheiro e presidente do Instituto Voto Legal;
Giancarlo Gomes Rodrigues, subtenente do Exército; Guilherme Marques de
Almeida, tenente-coronel do Exército; Marcelo Araújo Bormevet, agente da
Polícia Federal e ex-integrante da Abin; r Reginaldo Vieira de Abreu, coronel
do Exército.
O julgamento deste núcleo é um
passo importante no processo de responsabilização dos envolvidos na tentativa
de desestabilizar o sistema democrático brasileiro. Caso a maioria dos
ministros aceite a denúncia, os acusados se tornarão réus e responderão a uma
ação penal no STF. Até o momento, apenas a denúncia contra o núcleo um foi
julgada, o que torna este julgamento um marco no avanço das investigações.
JP
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