O jovem israelense-americano Edan Alexander, de 21 anos, foi libertado nesta segunda-feira (12) após passar mais de 19 meses em poder do Hamas na Faixa de Gaza. Nascido em Nova Jersey, nos Estados Unidos, Alexander era o último cidadão americano ainda mantido como refém pelo grupo.
A libertação ocorreu por volta
das 19h30 no horário local (13h30 em Brasília), quando representantes do Comitê
Internacional da Cruz Vermelha entregaram Alexander às Forças de Defesa de
Israel (IDF). Em nota, o Exército israelense declarou: “Os comandantes e
soldados das Forças de Defesa de Israel saúdam e abraçam o refém que retorna
enquanto ele faz seu caminho de volta para o Estado de Israel.”
Segundo informações da imprensa
local, o jovem passou por exames médicos em uma base militar em Re’im antes de
ser transferido ao hospital Ichilov, em Tel Aviv, onde se reencontraria com
familiares.
Imagens divulgadas pela emissora
Al Jazeera mostram Alexander ao lado de combatentes mascarados do Hamas e de um
oficial da Cruz Vermelha, momentos antes da libertação. Em Tel Aviv, familiares
do refém se reuniram emocionados para acompanhar a libertação ao vivo, usando
camisetas com o nome de Edan.
Nos Estados Unidos, moradores da
cidade natal de Alexander, Tenafly, em Nova Jersey, se reuniram com cartazes
com mensagens como “bem-vindo de volta” e “tragam todos para casa”, acompanhando
a transmissão da libertação em telões.
O Hamas afirmou que a liberação
foi um gesto de boa vontade direcionado ao presidente Donald Trump, como parte
de um esforço para retomar negociações pelo fim do conflito. Trump, por sua
vez, celebrou a libertação em publicação na rede Truth Social: “Edan Alexander,
o último refém americano vivo, está sendo libertado. Parabéns aos seus pais,
família e amigos maravilhosos!”
O primeiro-ministro de Israel,
Benjamin Netanyahu, declarou uma pausa temporária nos combates para garantir a
segurança na passagem do refém, mas reforçou que isso não significa um
cessar-fogo. “Israel não se comprometeu com nenhum tipo de trégua”, informou
seu gabinete, destacando que a pressão militar foi determinante para forçar o
grupo à libertação.
Segundo Netanyahu, as negociações
para libertar outros reféns continuarão mesmo durante os preparativos para uma
intensificação dos combates.
Gazeta Brasil
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