Governo Lula planeja aumentar etanol na gasolina para 30% | Rio das Ostras Jornal

Governo Lula planeja aumentar etanol na gasolina para 30%

 

José Cruz/Agência Brasil

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prepara uma mudança significativa para 2025, com o aumento do percentual de etanol anidro na gasolina para 30%. A medida foi confirmada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em entrevista ao g1, e visa a redução do preço do combustível para os consumidores.

Atualmente, o etanol anidro representa 27% da gasolina vendida nos postos, e a nova medida está em conformidade com a Lei 14.993/2024, conhecida como a Lei do Combustível do Futuro, que permite a adição de até 30% de etanol ao combustível. Segundo o ministro, o aumento da mistura trará benefícios tanto econômicos quanto sustentáveis. “O etanol é bem mais barato que a gasolina, então, ao aumentar a proporção, não tenho dúvidas de que haverá redução no preço da gasolina”, afirmou Silveira.

A medida, que não afetará os veículos flex, que já rodam com até 100% de etanol hidratado, promete também contribuir com a sustentabilidade, ao promover uma maior utilização de fontes renováveis de energia.

 “O Ministério de Minas e Energia (MME) esclarece que a elevação do percentual de etanol na gasolina para 30% (E30) está sendo avaliada no âmbito do Combustível do Futuro (Lei 14.993/24), que permite o aumento do percentual para até 35%, desde que comprovada a viabilidade técnica. Por conta disso, o Instituto Mauá de Tecnologia (IMT) realiza, desde dezembro de 2024, os testes necessários para comprovar a segurança e viabilidade técnica da nova mistura.

Os estudos realizados pelo IMT contaram com ampla participação de representantes do setor automotivo, garantindo que sejam refletidas as reais necessidades da frota circulante brasileira, e os resultados serão divulgados na próxima segunda-feira (17/3). Os resultados dos estudos realizados pelo IMT, entregues ao MME, já apontaram para a viabilidade técnica do E30. O próximo passo é a elaboração da Análise de Impacto Regulatório (AIR), que será conduzida pelo MME. Após essa etapa, o tema poderá ser deliberado pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que avaliará os impactos e a conveniência da adoção da nova mistura.”

Gazeta Brasil

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