Vladimir Putin aceita um cessar-fogo com a Ucrânia após conversa com Trump. SAUL LOEB, Evgenia Novozhenina /AFP /POOL
Apesar de a Rússia aceitar o cessar-fogo temporário, o principal objetivo dos EUA, que era a obtenção de uma trégua total, não foi atingido
Nesta terça-feira (18), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, aceitou um cessar-fogo com a Ucrânia. A informação foi divulgada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em sua rede social, a Truth Social. O acordo foi feito durante uma conversa de telefone que durou por 90 minutos entre os dois líderes. Durante 30 dias, a Rússia irá interromper os ataques contra a infraestrutura e a rede energética.
O principal objetivo dos EUA, que era a Rússia aceitar uma trégua total, não foi atingido. “Concordamos com um cessar-fogo imediato em toda a energia e infraestrutura, com o entendimento de que trabalharemos rapidamente para ter um cessar-fogo completo e, finalmente, um fim para esta guerra horrível entre a Rússia e a Ucrânia”, disse Trump. O americano ainda falou que a guerra jamais teria começado se ele fosse o presidente na época. De acordo com o Kremlin, os líderes vão fazer uma troca de prisioneiros russos e ucranianos. Ambos vão liberar 175 prisioneiros de guerra cada. A Rússia afirmou que vai entregar a Kiev 23 combatentes que estão com ferimentos graves.
A Rússia também informou que “em
relação à iniciativa do presidente dos EUA de implementar um cessar-fogo de 30
dias, o lado russo sublinhou vários aspectos importantes, incluindo garantir o
controle efetivo sobre uma potencial interrupção de hostilidades ao longo de
toda a linha de frente, interromper o alistamento militar forçado na Ucrânia e
interromper o rearmamento das Forças Armadas Ucranianas”. Além disso, o governo
alegou que Trump aceitou a ideia de Putin de realizar partidas de hóquei no
gelo entre jogadores russos e americanos. Os dois lados continuarão
conversando.
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