Presidente enfatizou que decisão sobre mudanças ministeriais é de sua responsabilidade, e apesar das pressões, não há data definida para anúncio. Julia Prado/MS
Atual ministra da pasta emitiu
uma nota informando que seguirá trabalhando normalmente em meio às incertezas
sobre a continuidade de seu trabalho
O governo federal está prestes a
iniciar uma reforma ministerial, com foco inicial no Ministério da Saúde,
atualmente sob a liderança de Nísia Trindade. A
ministra enfrenta um processo de desgaste dentro do governo, mas afirma que
continua desempenhando suas funções normalmente. O Ministro das Relações
Institucionais, Alexandre Padilha, é cotado como possível substituto. O
presidente Lula busca nomes que se comprometam a permanecer no cargo até o fim
do mandato, evitando candidatos com pretensões políticas para o próximo ano,
devido à necessidade de desincompatibilização.
O Ministério da Saúde é um dos
mais importantes do governo, com um orçamento significativo. O cientista
político Rubens Figueiredo destaca que a troca de um nome técnico por um médico
com experiência política e alinhamento partidário não é surpreendente. A
necessidade de apoio no Congresso Nacional e a composição da base aliada, que
inclui entre 15 a 18 partidos, tornam a situação complexa. O governo precisa
ceder espaço aos aliados, especialmente ao centrão, para garantir a
governabilidade em um sistema presidencialista de coalizão.
O presidente Lula tem enfatizado
que a decisão sobre mudanças ministeriais é de sua responsabilidade, e apesar
das pressões, não há data definida para os anúncios. Na última semana, ao
elogiar o Ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa, Lula reconheceu que
nem sempre acerta na escolha dos ministros, sem mencionar diretamente Nísia
Trindade. O comentário surgiu após relatos de insatisfação do presidente com a
condução de algumas políticas sociais, como o combate à dengue.
Por Jovem Pan
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