Steve Cockburn destacou os
impactos negativos que a concessão do torneio à Arábia Saudita pode ter,
especialmente em relação a questões como discriminação
A Anistia Internacional fez um
apelo à Fifa para
que não escolha a Arábia Saudita como anfitriã da Copa do Mundo de
2034, a menos que o país promova mudanças significativas em suas leis e
respeite os direitos humanos. A decisão sobre a sede será tomada durante o
Congresso da Fifa em dezembro, onde também será confirmada a escolha de
Marrocos, Espanha e Portugal para a Copa de 2030. Steve Cockburn,
representante da Anistia, destacou os impactos negativos que a concessão do
torneio à Arábia Saudita pode ter, especialmente em relação a questões como
discriminação, despejos forçados e a exploração de trabalhadores migrantes. Ele
enfatizou a necessidade de garantias de reforma antes que o país seja escolhido
como sede.
Além disso, a Anistia
Internacional solicitou que a Fifa exija compromissos mais robustos em relação
aos direitos humanos das nações que sediarão a Copa de 2030. A organização
acredita que é fundamental que as futuras sedes se comprometam a respeitar e
proteger os direitos de todos os cidadãos. Um relatório abrangente,
elaborado pela Anistia em parceria com a Sport & Rights Alliance, expõe os
riscos associados aos direitos humanos nas Copas de 2030 e 2034. A Fifa, por
sua vez, anunciou que apresentará os relatórios sobre os candidatos a sede
antes do Congresso e que está implementando um processo de candidatura mais
rigoroso.
Por da Redação/JP
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio
de IA
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