Uma das maiores apreensões feitas
ocorreu nesta quarta (2), no Rio de Janeiro; corporação prendeu um homem com R$
1,9 milhão em espécie que seria usado para adulterações
A três dias das eleições
municipais, a Polícia
Federal fez um primeiro balanço das operações eleitorais em 2024:
a corporação já apreendeu R$ 16,7 milhões em bens, sendo R$ 11 milhões em
espécie. A PF conduz 2,2 mil inquéritos sobre crimes eleitorais contra o Estado
Democrático de Direito e já abriu 40 operações policiais neste ano para
combater crimes ligados ao pleito.
Nesse próximo fim de semana
de eleições, as
superintendências regionais da PF em todo o País vão empregar seis mil
policiais em ações que buscam coibir compra de votos, aliciamento de eleitores
e outros crimes eleitorais. A corporação vai usar drones para monitorar áreas
críticas de cometimento de crimes de boca de urna e compra de votos.
A PF revela preocupação com o
“aumento da difusão de fake news e desinformação sobre o processo eleitoral, o
uso indevido de inteligência artificial e deepfakes em propagandas, a violência
política, especialmente a violência de gênero, e a participação do crime
organizado no apoio a candidatos”. Nesta quinta (3) a PF abriu uma série de
operações, em diferentes regiões do País, com foco em crimes eleitorais.
Elas investigam desde a direta de
votos até esquema de cooptação de eleitores para mudança de domicílio eleitoral
e a ameaças a candidatos, por parte de pessoas ligadas a uma facção do tráfico
de drogas, com suposta inércia de policiais militares. Uma das maiores
apreensões feitas pela PF em meio ao período eleitoral deste ano ocorreu nesta
quarta (2) no Rio
de Janeiro. A corporação prendeu na Baixada fluminense um homem com R$
1,9 milhão em espécie que seria usado para corrupção eleitoral. Ele foi
abordado em um estacionamento localizado no centro de Duque de Caxias.
Em outra ação, os investigadores
prenderam o candidato a prefeito de Coari dr. Raione Cabral (Mobiliza)
em flagrante quando ele fazia chover dinheiro vivo para a população durante
comício na cidade de 70 mil habitantes a 363 quilômetros de Manaus. Dr, Raione,
advogado, será investigado por supostos crimes de corrupção eleitoral e caixa
dois, com penas que podem chegar a nove anos de prisão.
Por Jovem Pan
*Com informações do Estadão
Conteúdo
Publicado por Matheus Lopes
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