Corina reafirmou seu apelo às
Forças Armadas Nacionais Bolivarianas e às diversas forças policiais para que
‘cumpram seu dever, que é defender a soberania popular’
A líder opositora María Corina Machado pediu
nesta segunda-feira (9) à comunidade internacional que reconheça o candidato
antichavista Edmundo
González Urrutia como “presidente eleito” da Venezuela, apesar de o
presidente do país, Nicolás Maduro, ter sido proclamado vencedor das eleições
de 28 de julho pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). “Pedimos à comunidade
internacional, e ratificamos hoje mais do que nunca, que proceda com o
reconhecimento de Edmundo González Urrutia como presidente eleito”, declarou a
ex-deputada, principal apoiadora do líder da Plataforma Unitária Democrática (PUD),
o maior bloco de oposição ao governo Maduro.
Para ela, as “pressões” e a
“coerção” denunciadas pelo ex-candidato durante sua viagem da Venezuela para
a Espanha neste
fim de semana, após um pedido de asilo e a concessão de salvo-conduto pelo
governo, aumentam “a urgência de proceder” ao seu “reconhecimento”. Machado
enfatizou que hoje “nenhum governo democrático reconheceu a fraude de Nicolás
Maduro” e ressaltou que “a base do Partido Socialista Unido da Venezuela
(PSUV), as Forças
Armadas e a polícia”, assim como os países “aliados ao regime”,
sabem que Urrutia “é o presidente eleito e será assim, esteja ele na Venezuela
ou em qualquer lugar do mundo”.
Ela também afirmou que, apesar da
saída do líder da PUD do país, cujos detalhes serão divulgados “no devido
tempo”, a “agenda e a estratégia permanecem as mesmas” e serão desenvolvidas
com “inteligência, resiliência, audácia e prudência”. “Se a saída de Edmundo
muda alguma coisa, de alguma perspectiva, pode aumentar o risco para mim, não
sei, mas, em todo caso, decidi ficar na Venezuela e acompanhar a luta daqui
enquanto ele faz isso de fora”, reiterou.
A líder opositora reafirmou seu
apelo às Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB) e às diversas forças
policiais para que “cumpram seu dever, que é defender a soberania popular, e
não atuem em violação dos direitos humanos”. Machado fez as declarações durante
a apresentação de um documento assinado por mais de 200 venezuelanos,
representando diferentes setores e organizações, para reivindicar a
vitória eleitoral de
Urrutia.
Por Jovem Pan
*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte
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