O crescimento de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre, na comparação com o trimestre anterior, superou as expectativas da Firjan e do mercado. Entre os setores, a Indústria (+1,8%) e os Serviços (+1,0%) lideraram o avanço no período. Pela ótica da despesa, o destaque foi o crescimento da taxa de Investimento (2,1%).
A Firjan, no entanto, chama
atenção para a sustentabilidade desse resultado, em especial para o crescimento
da taxa de investimento. Essa taxa no Brasil (16,8%) é muito baixa em
comparação à média mundial (26,5%), o que pode limitar o potencial de
crescimento futuro. Uma taxa de investimento elevada é fundamental para
garantir um crescimento sustentado de longo prazo, pois possibilita a ampliação
da capacidade produtiva e a modernização da infraestrutura econômica.
Nesse sentido, a Firjan reitera a
importância de uma política fiscal mais ativa. A falta de convicção para
enfrentar o ajuste fiscal pressiona o risco-país e a taxa de câmbio,
comprometendo a redução sustentada da taxa de juros. Políticas fiscais e
monetárias alinhadas são cruciais para aumentar a taxa de investimento,
assegurar o crescimento econômico sustentável, promovendo o emprego e a renda
no longo prazo.
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