Morote, que se destaca por sua luta incansável em prol da inclusão e dos direitos das pessoas com deficiência, abriu a roda destacando a importância de um espaço onde as vozes dessas pessoas possam ser ouvidas, especialmente em um momento em que a sociedade enfrenta desafios significativos em relação à inclusão e à igualdade de direitos. Ele compartilhou sua própria trajetória, enfatizando como sua experiência pessoal o motivou a se candidatar pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN), a uma vaga na Câmara Municipal, buscando representar e amplificar as demandas da comunidade.
“As políticas públicas devem de ser efetivas, é fundamental que nossas vozes e experiências sejam ouvidas e consideradas, pois somos nós que sentimos na pele a falta de qualidade de vida, inclusão e igualdade de direitos”, afirmou Morote.
Durante a conversa, os alunos de enfermagem puderam expressar suas inquietações e reflexões sobre a inclusão das pessoas com deficiência nas políticas públicas de saúde e na sociedade em geral. Morote incentivou os futuros profissionais a adotar uma postura proativa, não apenas em suas práticas clínicas, mas também na defesa de políticas que garantam a acessibilidade e o respeito aos direitos das pessoas com deficiência.
Os professores presentes entre elas, Michella F. Barbosa Câmara, também contribuíram com suas perspectivas, discutindo a importância da formação acadêmica voltada para a inclusão e a necessidade de preparar os alunos para atuarem em um mundo diversificado. A troca de ideias foi enriquecedora, e muitos alunos se mostraram motivados a incorporar essas discussões em suas futuras práticas profissionais.
Outro ponto destacado durante a Roda de Conversa foi o papel fundamental da sociedade civil organizada na luta pelos direitos das pessoas com deficiência. Morote ressaltou que a mobilização social é essencial para pressionar por mudanças significativas nas políticas públicas, e que cada um pode contribuir, seja por meio de voluntariado ou mesmo na promoção de eventos de conscientização.
Ao final do encontro, os participantes saíram com uma nova perspectiva
sobre a importância do protagonismo da pessoa com deficiência e o papel que
cada um pode desempenhar na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
A Roda de Conversa não apenas promoveu um debate vital, mas também inspirou uma
nova geração de profissionais de saúde a se tornarem defensores da inclusão e
dos direitos humanos.
O evento foi um marco na trajetória da UFRJ em Macaé, reafirmando seu
compromisso com a formação de profissionais conscientes e engajados na luta por
um mundo mais acessível e igualitário para todos.
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