A prefeitura do Rio de Janeiro assinou nesta quarta-feira dois contratos de operação de crédito com bancos públicos. Um contrato, no valor de R$ 950 milhões, foi firmado com o Banco do Brasil, e o outro, no valor de R$ 141 milhões, com a Caixa Econômica Federal. Os recursos do empréstimo do Banco do Brasil serão destinados a projetos de infraestrutura, enquanto os da Caixa serão utilizados para a compra de ônibus para o sistema BRT.
Os contratos foram assinados pelo
presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, no
auditório do Centro de Pesquisa da Petrobras, momentos antes da cerimônia de
posse da nova presidente da estatal, Magda Chambriard, que assumiu o comando no
fim do mês de maio.
Em um breve discurso durante a
cerimônia de assinatura, Lula afirmou que “o Brasil tem uma dívida com o Rio de
Janeiro”, algo recorrente em seus discursos na cidade.
— Isso aqui foi capital do país,
a capital do Império — disse Lula. — De repente isso acabou, e não se colocou
muita coisa no lugar.
Segundo o presidente, a ocupação
desordenada tomou conta da cidade, “e os prefeitos atuais têm que correr atrás
dos danos”.
Também participaram da cerimônia
a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, e o presidente da Caixa,
Carlos Vieira. Estavam presentes no auditório o presidente do BNDES, Aloizio
Mercadante, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o ministro da Fazenda,
Fernando Haddad.
Os recursos do Banco do Brasil
serão aplicados no eixo ‘Cidades Sustentáveis e Resilientes’ do novo PAC
(Programa de Aceleração do Crescimento). O crédito apoiará projetos de
infraestrutura, como o programa Morar Carioca, Bairro Maravilha, Mobilidade
Urbana e Drenagem Urbana.
De acordo com a prefeitura, a
Comunidade do Aço, em Santa Cruz, será um dos locais beneficiados pelos
aportes. Parte do investimento também será destinada a obras no Jardim
Maravilha, em Guaratiba, incluindo a construção de um dique de mais de três
quilômetros de extensão para proteção contra enchentes.
— A concessão será destinada a
intervenções urbanas de pavimentação, mobilidade, iluminação, drenagem, saneamento
e urbanização, por exemplo — afirmou Tarciana Medeiros, presidente do Banco do
Brasil.
Os recursos da Caixa Econômica
Federal serão direcionados à mobilidade urbana, com foco na aquisição de novos
ônibus para o sistema BRT. Segundo a prefeitura, apenas 120 ônibus articulados
estavam em condições de circular no início da atual gestão de Paes.
— Os recursos obtidos com
garantia do Governo Federal nos permitiram promover investimentos em prol dos
objetivos estratégicos da cidade, como o transporte, uma área muito importante
para toda a população e que estava abandonada — disse Paes.
Gazeta Brasil
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