Defesa de Mário Guimarães Neto
argumentou que houve irregularidades na obtenção das provas coletadas contra
ele pela Sétima Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro; Procuradoria-Geral da
República recorreu
Mário Guimarães Neto,
desembargador do Rio de Janeiro envolvido em acusações de corrupção, conseguiu
um importante triunfo no STF (Supremo
Tribunal Federal). Acusado de receber mais de R$ 6 milhões em propinas de
empresas de ônibus, Guimarães Neto viu sua situação tomar um novo rumo após a
decisão do ministro Nunes
Marques, que anulou todas as provas coletadas contra ele pela Sétima
Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Essa vara, que anteriormente conduzia
as investigações da Operação Lava Jato sob
a liderança de Marcelo Bretas, teve suas ações questionadas pela defesa do
desembargador.
A defesa de Mário Guimarães Neto
argumentou que houve irregularidades na obtenção das provas, o que fundamentou
o pedido de anulação e suspensão das mesmas. Entre as acusações enfrentadas
pelo desembargador estão corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Como parte das investigações, a Sétima Vara Federal Criminal havia autorizado a
quebra do sigilo bancário e fiscal de Gláucia Guimarães, esposa do
desembargador, em uma tentativa de rastrear os recursos supostamente adquiridos
de maneira ilícita. A Procuradoria-Geral da República (PGR) recorreu da decisão
do STF. Enquanto isso, Guimarães Neto permanece réu em um processo que tramita
no STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Por Jovem Pan
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