Rio das Ostras usa nova tecnologia para dar agilidade e precisão aos exames de imagem | Rio das Ostras Jornal

Rio das Ostras usa nova tecnologia para dar agilidade e precisão aos exames de imagem

Sistema foi implantado por servidores municipais a partir de software gratuito do Hospital de Massachusetts, EUA

A Prefeitura de Rio das Ostras implementou um novo sistema de visualização e armazenamento de exames de imagem, como tomografia, raio-x e ultrassonografia, que pode agilizar e dar mais precisão aos diagnósticos e tratamento dos pacientes da Rede Municipal de Saúde.

O sistema foi implantado por servidores da Assessoria de Comunicação Social e Tecnologia da Informação – Ascomti, da Prefeitura, com base em um software gratuito do Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos. O programa foi integrado à infraestrutura existente e adaptado às demandas de Saúde do Município.

A tecnologia integra os exames de tomografia, raio-x, ultrassom e, em breve, de mamografia, do Centro de Imagem da Secretaria Municipal de Saúde e permite que o médico possa acompanhar toda a evolução do quadro dos pacientes.

RECURSOS - O sistema apresenta ao médico imagens mais precisas e de alta resolução – inclusive em 3D – e traz ainda recursos de medição das estruturas do corpo que estão sendo analisadas e de marcações e anotações dentro da imagem.

Com todos esses recursos, o laudo torna-se mais ágil e mais preciso, fundamental para o tratamento dos casos e até para salvar vidas, em situações de emergência.

O objetivo também é promover um acesso mais rápido e simples aos dados de saúde dos pacientes. Acesso que se torna mais seguro, uma vez que cada médico terá seu login e senha de acesso.

A Rede Municipal já contava com exames digitalizados, que puderam ser importados para o novo sistema, gerando economia aos cofres públicos. Agora, a Secretaria de Saúde tem mais segurança no armazenamento desses dados ao longo dos anos.

TECNOLOGIAS – Os exames, realizados no Hospital Municipal, no Centro de Saúde, no Pronto Socorro Municipal e na UPA 24h, estão integrados à Central de Imagem, localizada no Hospital.

Cada exame de tomografia, por exemplo, demanda uma média de 1 mil imagens para que o médico possa identificar doenças e alterações no corpo, como tumores, hemorragias, aneurismas, fraturas, nódulos, entre outros.

Para que se tenha uma ideia do volume de informação processada pelo sistema, atualmente, só de raio-x e tomografia, a Rede Municipal realiza cerca de 200 exames por dia. Isso representa uma média de 13 Gigabytes diários, que precisam ser mantidos com segurança.

Para isso, o Município adquiriu novos equipamentos para garantir que esses dados tenham o correto tratamento e estejam disponíveis sempre que pacientes e profissionais de saúde necessitem, ao longo dos anos.

À equipe de TI também coube a implantação, integração e migração de uma série de tecnologias à Central de Dados da Prefeitura. São tecnologias voltadas para gerenciamento, armazenamento e recuperação de informações e imagens, além de sistemas de identificação dos equipamentos, de visualização e ainda de controle e autenticação de acesso a esses dados.

"Por meio da expertise e do esforço conjunto das equipes de Infraestrutura e Desenvolvimento de Sistemas, alcançamos um marco significativo: a bem-sucedida implementação de um novo sistema. Este sistema, seguro e escalável, foi implantado com o objetivo de aprimorar o atendimento da Secretaria Municipal de Saúde e, consequentemente, beneficiar diretamente o cidadão. Por ser uma solução gratuita e com suporte, também trará economia para o Município", explica Leonardo Calheiros, Coordenador de Desenvolvimento de Sistemas da Assessoria de Comunicação Social e Tecnologia da Informação.

PESQUISA - Após vários estudos, os servidores municipais da TI encontraram uma solução de código aberto, gratuita, para arquivamento e visualização de imagens médicas, para substituir com maior eficiência o sistema em uso. O Visualizador de imagens médicas OHIF (Open Health Imaging Foundation) foi criado pelo Hospital Geral de Massachusetts em colaboração com a Radical Imaging, lançado sob a licença do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts).

A plataforma foi adotada por hospitais, universidades e centros de pesquisa em todo o mundo e tem sido utilizada em uma ampla gama de pesquisas e aplicações clínicas.

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