Estudantes tomam as ruas da Argentina para protestar contra ajustes nas universidades públicas | Rio das Ostras Jornal

Estudantes tomam as ruas da Argentina para protestar contra ajustes nas universidades públicas

Manifestantes seguram cartazes que dizem "Fora Milei. As universidades são nossas" e "Exigimos universidades públicas gratuitas e cuidados de saúde públicos gratuitos" durante uma marcha em protesto contra o ajuste orçamentário das universidades públicas em Buenos Aires. Luis ROBAYO / AFP

Redes de ensino superior declararam emergência orçamentária depois que o governo decidiu estender a este ano o mesmo orçamento recebido em 2023, apesar da inflação em 12 meses

Milhares de universitários tomaram as ruas da Argentina nesta terça-feira (23) em protesto contra os cortes de verbas para as universidades públicas, que declararam estado de emergência orçamentária, em meio à política de austeridade do presidente ultraliberal Javier Milei. Nas principais cidades do país, alunos, ex-alunos e professores das 57 universidades nacionais de gestão estatal convocaram manifestações “em defesa do ensino universitário público e gratuito”.  As universidades declararam emergência orçamentária depois que o governo decidiu estender a este ano o mesmo orçamento recebido em 2023, apesar da inflação em 12 meses, que atingiu quase 290% em março.

Sindicatos e partidos de oposição aderiram ao chamado, e os professores universitários acompanharam com uma greve. Na capital argentina, grandes grupos se reuniram ao redor dos campi das 13 faculdades da Universidade de Buenos Aires (UBA) para marchar nesta tarde em direção à Praça de Maio. Os manifestantes carregavam livros como símbolo de protesto e cartazes com quadrinhos da personagem “Mafalda”. Na cidade de Córdoba, sede da prestigiosa universidade homônima, dezenas de milhares de estudantes também lotaram as ruas. Aproximadamente 2,2 milhões de pessoas estudam no sistema universitário público argentino, escolhido por 80% dos estudantes em comparação com as instituições privadas, em um país onde quase metade dos 47 milhões de habitantes vive na pobreza.

Por Jovem Pan

*Com informações da AFP

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