Alejandro Hernández Fuentes, de
35 anos, e o guatemalteco Dorlian Ronial Castillo Cabrera, de 26 anos, estavam
presos no interior de ‘uma caminhonete vermelha submersa’ a cerca 7,5 metros de
profundidade
Mergulhadores dos Estados
Unidos encontraram nesta quarta-feira (27) os corpos de dois
trabalhadores, um mexicano, reconhecido como Alejandro Hernández Fuentes, de 35
anos, e o guatemalteco Dorlian Ronial Castillo Cabrera, de 26 anos. Eles eram
duas das seis vítimas que foram dadas como mortos nas gélidas águas do porto de
Baltimore após a queda de uma ponte. Os dois estavam presos no interior de “uma
caminhonete vermelha submersa” a cerca 7,5 metros de profundidade, informou o
coronel Roland Bulter, superintendente da polícia do estado de Maryland, em
coletiva de imprensa. O sonar mostra que os veículos estão presos entre os
escombros de aço e concreto da ponte Francis Scott Key.
A estrutura ruiu em seções sobre
a proa do barco “MV Dali”, depois que este colidiu com a infraestrutura,
bloqueando um dos portos comerciais mais ativos dos Estados Unidos. O
barco emitiu um alerta de emergência momentos antes da colisão, o que levou a
polícia a se apressar para interromper o trânsito na ponte. Isso provavelmente
salvou vidas. Mas não foi possível retirar os oito trabalhadores que
reparavam buracos na pista da ponte.
Dois foram resgatados das águas
do rio Patapsco momentos depois do colapso. Um ficou ileso e o outro recebeu
alta do hospital nesta quarta, disse Butler. Tudo indica que os outros
quatro trabalhadores desaparecidos estão mortos. Como não é seguro para os
mergulhadores entrar no emaranhado de vigas e pilares destruídos, a polícia anunciou
na coletiva de imprensa que haverá novas buscas pelos corpos restantes assim
que os escombros forem removidos.
Um dos desaparecidos é Miguel
Luna, pai de três filhos que saiu para trabalhar na segunda-feira à noite e não
voltou para casa. É salvadorenho, confirmou a chanceler de El Salvador,
Alexandra Hill, na rede social X. O MV Dali, um cargueiro com 300 metros
de comprimento e bandeira de Singapura, seguia de Baltimore para Colombo, no
Sri Lanka. O navio é operado pela companhia de navegação Synergy Group e havia
sido fretado pela gigante dinamarquesa Maersk.
Segundo as autoridades portuárias
de Singapura, o navio passou por duas inspeções em 2023 e, em junho, um medidor
de monitoramento de pressão de combustível com defeito foi reparado. Com o
acesso ao porto bloqueado pelos destroços da ponte, o transporte marítimo está
“suspenso até novo aviso”. O presidente Joe Biden prometeu que a
estrutura, inaugurada em 1977 e que leva o nome do autor da letra do hino
nacional americano, seria reconstruída. reconstruir a ponte e gerenciar o
tráfego rodoviário”.
Por Jovem Pan
*Com informações da AFP
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