Zanin é sorteado como relator para recurso que busca reverter inelegibilidade de Bolsonaro | Rio das Ostras Jornal

Zanin é sorteado como relator para recurso que busca reverter inelegibilidade de Bolsonaro

Nelson Jr./SCO/STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin foi sorteado como relator do recurso que busca reverter a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A decisão que deixou Bolsonaro inelegível até 2030 foi tomada em junho pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que alegou abuso de poder político em uma reunião realizada com embaixadores meses antes da eleição de 2022.

O sorteio, realizado em 19 de dezembro, excluiu os ministros Alexandre de Moraes, Nunes Marques e Cármen Lúcia. Zanin ocupou a cadeira deixada por Ricardo Lewandowski, sendo indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e tomando posse em agosto.

O TSE condenou Bolsonaro à inelegibilidade duas vezes, sendo o ministro Benedito Gonçalves o relator nos processos de 31 de outubro e 3 de novembro do ano passado. A defesa do ex-presidente negou qualquer irregularidade eleitoral nos eventos do 7 de Setembro e reiterou sua posição durante o julgamento de outubro.

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Gonçalves destacou que vídeos e notícias de fatos públicos e notórios são elementos importantes para compreender a dinâmica dos eventos, mencionando registros fotográficos que foram utilizados no julgamento das ações conexas. O ministro afirmou que ficou demonstrada a prática de condutas graves sob a ótica do abuso de poder político e econômico.

Outros três processos foram apresentados ao tribunal pelo PDT e pela Coligação Brasil da Esperança, alegando abuso de poder político de Bolsonaro, que teria usado a estrutura do Palácio da Alvorada para fazer lives em redes sociais e promover atos de campanha nas eleições passadas.

A defesa do ex-presidente argumenta que a decisão pela inelegibilidade, baseada na postura de Bolsonaro durante a reunião com os embaixadores, vai contra a liberdade de expressão, princípio historicamente defendido pelo STF. Os advogados afirmam que o acórdão penalizou Bolsonaro por suas opiniões e pela proposta de um diálogo público sobre a segurança das urnas e a legitimidade eleitoral.

De Gazeta Brasil

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