Ex-oficial
disse em entrevista no mês passado que país tem naves extraterrestres ‘intactas
e particalmente intactas’ escondidas
O
Congresso dos Estados
Unidos realiza nesta quarta-feira, 26, uma audiência pública
sobre objetos voadores não
identificados (UFOs, óvnis ou UAPs). Na audiência, o Comitê de
Supervisão da Câmara analisará uma recente acusação de que o governo
norte-americano mantém ilegalmente informações sobre fenômenos anômalos
inexplicáveis, feita recentemente à imprensa por David Grusch, um ex-funcionário
do governo. As informações são do ‘The Guardian’. David Grusch, que trabalhou
em análise de fenômenos anômalos inexplicáveis (UAP, na sigla em inglês) em uma
agência de inteligência geoespacial do Departamento de Defesa dos EUA ganhou as
manchetes de jornais de todo o mundo na primeira semana de junho, ao falar para
o “The Debrief” que o governo norte-americano tem naves extraterrestres
“intactas e parcialmente intactas” escondidas e que guarda informações sobre o
assunto sem que o Congresso saiba. O ex-oficial disse, na época, que havia
entregue provas ao Congresso do suposto programa secreto de recolhimento de
óvnis e ao inspetor-geral da Comunidade de Inteligência. Ao fazer a denúncia, o
homem relatou ter sofrido retaliações por parte de funcionários do governo. Ele
deixou de trabalhar para os EUA em abril, após 14 anos atuando a Inteligência
do país norte-americano.
As
acusações de Grusch fizeram com que o Comitê de Supervisão da Câmara liderado
pelos republicanos a iniciasse uma investigação imediata. Recentemente, o
congressista Tim Burchett, um dos líderes da investigação, disse que os Estados
Unidos têm evidências de tecnologia que “desafiam todas as nossas leis da
física”. Na semana passada, um grupo bipartidário de senadores propôs uma
emenda na legislação norte-americana para aumentar a transparência do governo
em torno dos UAPs. Grusch é a principal testemunha ouvida na audiência, que
iniciou às 10h hora local (11h, no horário de Brasília), em Washington. Vídeos
postados nas redes sociais mostram uma longa fila de espera de pessoas que
queriam entrar na audiência, mostrando o interesse público sobre a temática,
que desperta curiosidade. Em sua fala, ele reafirmou as denúncias que fez
recentemente e disse que seu testemunho é baseado em informações recebidas de
pessoas com “um longo histórico de legitimidade”, e que as evidências
fornecidas por essas pessoas vieram em forma de fotos, documentos e testemunho
oral.
Ele também
disse que sofreu retaliações “brutais” ao fazer a denúncia e ainda afirmou que
pessoas que ele conheciam foram “prejudicadas ou feridas” em esforços para
acobertar o que sabiam. A audiência também ouviu Ryan Graves, um piloto
aposentado da marinha que afirmou ter visto fenômenos aéreos não identificados
na costa do Atlântico “todos os dias por pelo menos alguns anos” Ele foi a
primeira testemunha a falar, dando o relato de sua experiência com
avistamentos, que iniciaram em 2018, e declarou que esses casos são
“grosseiramente subnotificados” e “não são raros ou isolados”. Ele diz ter
visto algo como “um cubo cinza escuro ou preto dentro de uma esfera
transparente”. David Fravor, um ex-comandante da marinha que relatou ter visto
um objeto estranho no céu durante uma missão de treinamento em 2004, também
participa da audiência. Ele, que na época ficou conhecido por gravar um famoso
vídeo de um objeto no céu, relatou com detalhes a sua experiência e diz que o
que chocou ele e sua equipe é que o incidente não passou por investigação e
ninguém da sua equipe foi questionado.
Por Jovem Pan
*Com
informações do Estadão Contéudo

0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!