Alexandre Padilha, Rui Costa e
Jader Filho se encontraram com líderes da base do governo para falar sobre a
votação do PDL, que foi aprovado pela Câmara dos Deputados na semana passada
Os ministros Alexandre Padilha,
das Relações Institucionais, Rui Costa, da Casa Civil,
e Jader Filho,
das Cidades, foram ao Senado para conversar com o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG)
para defender os decretos do presidente Lula que alteram o Marco do Saneamento.
Como Pacheco estava em agenda, ele não recebeu os ministros, que foram ao
gabinete da liderança do governo para falar com líderes da base sobre a votação
do projeto que derruba partes do decreto. A intenção do governo é que o projeto
de decreto legislativo aprovado pela Câmara dos Deputados na semana passada não
seja analisado pelos senadores no Plenário. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
disse que não houve tempo hábil para debater a matéria, mas que o Senado tem.
Além disso, disse que vai tentar convencer os senadores sobre as mudanças
propostas pelo governo. “O decreto do presidente da República não extrapola em
um centímetro sequer qualquer dispositivo da lei. Eu quero debater com os
colegas senadores para saber onde houve algum excesso da parte do presidente. A
revogação desses decretos significa, a essa altura, um prejuízo concreto para
1.131 municípios do Brasil. 30% dos municípios correm o risco de não receber
recursos públicos para obras de saneamento”, disse Randolfe.
O líder do governo no
Senado, Jacques
Wagner (PT-BA), e os ministros Rui Costa e Jader Filho ficaram com
a atribuição de sensibilizar senadores sobre a importância dos decretos de
Lula, o que, segundo aliados, não foi feito na Câmara. Jacques disse não sentir
clima de insatisfação no Senado, o que pode facilitar a manutenção dos
decretos. “Mesmo que haja um clima de insatisfação, eu entendo que não deveria
derramá-lo sob matéria tão importante como a questão do saneamento. Temos
milhões de brasileiros que não tem ainda nada. Entendo que o decreto amplia as
formas de investimento privado e público, não restringe, abre um leque muito
maior. Acho que a oposição tem outras formas de manifestar sua eventual
insatisfação”, disse Wagner. A aprovação do PDL e o adiamento da votação do PL
das fake news marcaram as primeiras derrotas do governo Lula no Congresso.
Essas derrotas vieram acompanhadas de críticas à falta de articulação do
governo Lula com o Legislativo. Padilha ressaltou a importância de detalhar
pontos do projeto aos parlamentares, afirmando ter ouvido relatos de senadores
que ainda não entenderam pontos da proposta. Os ministros agendarão a mesma
conversa com a oposição.
Por Jovem Pan
*Com informações da repórter
Paula Lobão
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