Em nota, o advogado Fabio
Wajngarten reforça que o ex-presidente nunca se imunizou contra a covid-19
Na noite desta quarta-feira, 3, a
defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a afirmar que ele não se vacinou
contra a covid-19. Também houve crítica contra a operação deflagrada mais cedo
pela Polícia Federal (PF), que apreendeu o aparelho celular do ex-presidente —
sob a alegada suspeita, por parte da corporação, de falsificação na
documentação de vacinação.
Em texto divulgado no Twitter, o
advogado e ex-secretário especial da Secretaria de Comunicação Social (Secom)
da Presidência da República Fabio Wajngarten negou as acusações que constam em
relatório da PF e que embasaram o mandado de busca e apreensão na casa de
Bolsonaro por parte do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal
Federal. Para a decisão, Moraes foi contra a recomendação da Procuradoria-Geral da República.
“A Defesa do presidente Jair
Bolsonaro destaca que toda e qualquer informação relacionando-o à falsificação
de cartões de vacinação é obra de ficção oportunista”, afirmou Wajngarten.
“Como sabido por todos, Bolsonaro sempre deixou claro que nunca foi vacinado”,
prosseguiu o advogado.
Na nota em nome da defesa de
Bolsonaro, Wajngarten lamenta que o ex-presidente tenha se tornado alvo
da PF.
Nesse sentido, ele reforça que, enquanto chefe de Estado, Bolsonaro viajou
somente para países em que a exigência de vacinação contra a covid-19 era
dispensada.
“Infelizmente, não é a primeira
vez que o tema ‘hackeamento do sistema de vacinação’ vem a tona contra
Bolsonaro”, publicou o advogado. “Não menos triste é ver que, ao invés de estar
sendo investigado quem manipula tal sistema, atualmente, o dinheiro público vem
sendo indevidamente desperdiçado para perseguir arbitrariamente as pessoas.”
Operação da PF contra Jair
Bolsonaro
Autorizada por Moraes, a Operação
Verine, da PF, foi deflagrada na manhã desta quarta-feira. Além de ter o
ex-presidente Jair Bolsonaro como alvo para mandado de busca e apreensão, a ação resultou na prisão de seis pessoas.
Além disso, Moraes também
determinou que Bolsonaro entregue o passaporte, armas e munições.
REDAÇÃO OESTE

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