PF faz ação contra fraudes por meio de operações com criptomoedas. ARQUIVO/MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL |
Ação cumpre dois mandados de prisão e dois de busca e apreensão contra empresa que pratica pirâmide financeira
Policiais federais cumprem nesta
quinta-feira (9) dois mandados de prisão preventiva e dois de busca e apreensão
contra acusados de praticar fraudes por meio de operações com criptomoedas, no
Rio de Janeiro. Esta é a segunda fase da Operação Kryptus, que conta com o
apoio da Receita Federal e que investiga a prática ilegal de pirâmide
financeira.
Segundo a Receita Federal, a empresa localizada na Região dos Lagos fluminense atua como se fosse um fundo de investimento, em que o investidor adquire uma quantia determinada de cotas e recebe rendimentos fixos.
Como em um mercado volátil como o
das criptomoedas (que incluem os bitcoins), não é sustentável prometer uma
rentabilidade fixa aos investidores, a empresa recorreria a uma pirâmide financeira.
A pirâmide é um esquema ilegal em
que o lucro é gerado pelo aporte de novos clientes e não pela natureza
lucrativa das operações. E, para evitar o colapso do sistema, é preciso
continuar expandindo a rede de clientes.
O esquema gera enriquecimento dos
mentores da pirâmide que, segundo a Receita, não declaram seus lucros ao fisco.
Da Agência Brasil
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