Cientista de dados foi preso por engano no Rio.
REPRODUÇÃO/RECORDTV
Raoni Lázaro Barbosa está
preso há mais de 20 dias, quando foi reconhecido por meio de fotos por
testemunhas
A Justiça do Rio de Janeiro determinou a soltura do cientista de dados Raoni Lázaro Barbosa, preso por engano há 22 dias, depois de ter sido confundido com um miliciano de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Raoni é formado pela PUC-Rio, com
especialização no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), nos Estados
Unidos. Ele é casado há quatro anos, e trabalha em uma multinacional.
A polícia acusa Raoni de ser
responsável por cobrar taxas de moradores e de comerciantes de Caxias, e
integrar um grupo de milicianos.
A defesa afirma que Raoni e a esposa moram em Campo Grande, na zona oeste do
Rio de Janeiro, e nunca tiveram residência em Duque de Caxias. O reconhecimento
de Raoni foi feito por foto.
A fotografia mostrada na investigação foi a de um homem identificado como Raony,
com "y", conhecido como ''Gago”, e apontado como integrante de um
grupo paramilitar em Duque de Caxias.
De acordo com os policiais, as testemunhas desfizeram o reconhecimento e a
delegada responsável pelo caso pediu que a Justiça revogue a prisão do homem.
Márcio Mendes, do R7*
*Estagiário do R7,
sob supervisão de PH Rosa
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