Certificado da UE para vacinados contra covid entra
em vigor. PEDRO NUNES/REUTERS
Documento é
fornecido para pessoas completamente vacinadas; indivíduos recém-curados e
cidadãos com testes PCR negativos
Entrou em vigor nesta quinta-feira (1º) o certificado sanitário criado pela União Europeia para permitir viagens entre os Estados-membros do bloco.
Disponível em
formato digital e em papel, o documento é fornecido pelos governos nacionais a três
categorias: pessoas completamente vacinadas contra a covid-19;
indivíduos recém-curados da doença; e cidadãos que apresentem teste PCR ou de
antígeno negativo para o novo coronavírus.
"O
certificado digital europeu é o símbolo de uma Europa aberta e segura que está
se abrindo com cautela, colocando em primeiro lugar a saúde de nossos
cidadãos", disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
O sistema
ficará em vigor por 12 meses, e os Estados-membros não poderão impor restrições
para quem obtiver o certificado, como exigência de quarentena, a menos que elas
sejam necessárias para proteger a saúde pública e sempre levando em conta os
dados do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças.
São aceitas as
vacinas já aprovadas pela agência sanitária da UE (Oxford/AstraZeneca, Johnson
& Johnson, Moderna e Pfizer), mas cada Estado-membro tem autonomia para
autorizar imunizantes utilizados apenas em âmbito nacional ou chancelados pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) para uso emergencial.
"Baixei o
'passe verde' e o conferiram no check-in. É um passo importante", disse um
médico no Aeroporto de Fiumicino, nos arredores de Roma, antes de embarcar para
a Alemanha.
O certificado
também mira estimular o turismo, setor crucial para muitas economias europeias,
como as de Itália, Espanha e França, durante a alta temporada de verão no velho
continente, que vai até setembro.
Como os passes
são emitidos pelas autoridades nacionais, as regras variam ligeiramente de país
para país. Na maior parte dos Estados-membros, uma pessoa é considerada
completamente vacinada 14 dias depois da segunda dose (ou da dose única, no
caso da Janssen), porém na Áustria esse prazo é de 22 dias.
O sistema da UE
é voltado sobretudo para os cidadãos do bloco em viagens internas, mas existe a
possibilidade de adesão de países extracomunitários.
Da Ansa
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